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HIGIENE PESSOAL - Creme dental

Pressão de insumos

Adriana Bruno, Claudia Rivoiro, Rúbia Evangelinellis

As vendas de creme dental sinalizaram uma alta de 2,4% no total comercializado no varejo de vizinhança pesquisado pela Nielsen, mas recuaram em 6,5% no volume comercializado. Ao analisar o desempenho da categoria, Manuel Pereira da Silva, presidente do grupo formado por 16 Distribuidores Especializados em Cosméticos (que também comercializam artigos de higiene pessoal), entende que o percentual, em valor, corresponde ao aumento de preços refletindo a alta da matéria-prima, cotada em dólar, e a comercialização de produtos de maior valor agregado. “Isso acontece não apenas com o creme dental, mas também com outras categorias com insumos importados, como as de fraldas descartáveis, sabonetes e detergente em pó. Foram aumentos acima da inflação e justificam um possível consumo menor. Por outro lado, também é preciso considerar o fato de que o mercado tem produtos de maior valor agregado e com benefícios, que ganham o mercado e devem ser oferecidos pelos varejistas”, explica. Manuel Silva também alerta para o movimento identificado como interiorização das marcas, que, necessariamente, leva o varejo a avaliar seu portfólio, o ajustando às preferências dos consumidores, que, a partir da pandemia, preferem comprar nas lojas próximas de suas casas.
“As marcas de prestígio vão agora para regiões mais distantes das capitais. Com isso, os DECs também crescem como abastecedores, em uma marca de 13% em valor, como efeito da pandemia”, ressalta.

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