Indulgência é o que vem à mente quando se observa o aumento da comercialização de chocolate, da ordem de 19,6% (em valor) e de 11,5% (em volume). Na composição do faturamento da categoria, a apresentação tablete ocupa posição de destaque (com participação de 35% e contribuição de 42% para a alta). Na segunda posição vem
o bombom (com importância de 26% no faturamento total e impacto positivo de 23%
no incremento do grupo). Outras opções são comercializadas no varejo pesquisado, mas com importância menor no resultado. Entre eles estão snack, candy bar, ovinho e confeito. Marcelo Paiva, diretor de Vendas da Mondelez Brasil, garante que o consumo registra um aumento “considerável” a partir da pandemia: “Podemos atribuir esse crescimento ao novo estilo de vida da população, que passou mais tempo em casa. E, na hora das compras, buscaram produtos que despertassem conforto e experiências prazeirosas. O chocolate é um produto de indulgência, que traz conforto e isso foi mostrado em uma pesquisa global que fazemos, anualmente. Apontou que 77% dos brasileiros entrevistados sentem que os snacks ajudam a aliviar o estresse”, enfatizou. A partir desse retrato, Paiva considera essencial a experiência de compra encontrada no mercado de proximidade: “O varejo de vizinhança é uma maneira de estarmos mais próximos do consumidor final. Com a pandemia, as pessoas passaram a frequentar ainda mais os pequenos comércios para evitar aglomerações e deslocamentos.” Ele acrescenta que a Mondelez oferece uma proposta para cada tipo de varejo com foco no desenvolvimento de categorias. “É uma recomendação isenta, baseada em pesquisas e números que visam refletir nas lojas os comportamentos de compra do consumidor.”