Com alta de 3,1% no faturamento e de 0,7% no volume de vendas, a categoria de café em pó
e em grãos segue um caminho paralelo ao da bebida em cápsulas, de vigoroso crescimento de dois dígitos apurado na comercialização. Embora o tipo almofada seja o mais representativo no faturamento, abocanhando uma fatia de 54%, ele apresentou um recuo de 4,3% nas vendas registradas no varejo de proximidade no ano móvel encerrado em junho passado. Por sua vez, a versão a vácuo/puro, a segunda preferida pelos consumidores, respondeu por 26% das vendas da categoria e apresentou uma variação positiva de 10,5%, enquanto a embalagem stand up registrou uma representatividade de 19% e um aumento de 16,2% na comercialização. Celírio Inácio, diretor-executivo da Abic – Associação Brasileira da Indústria de Café, explica que o Brasil registrou, em 2020, uma alta de 1,34% no consumo da bebida em comparação com 2019. Totalizou 21,2 milhões de sacas de 60 kg, que correspondem, aproximadamente, a um milhão de toneladas consumidas da bebida. “Apesar do cenário pandêmico, a procura seguiu seu ritmo de crescimento. Em 2020, cada brasileiro consumiu 1.341 xícaras, cerca de três por dia”, ressalta.