A categoria ganha importância no pequeno e médio varejo, com aumento de 20,6% no valor faturado e de 12% no volume de produtos comercializados. Entre as opções de embalagens, o pote plástico contribui com 69% para a soma (em valor) contabilizada no grupo, seguido das opções lata (13%), alumínio e/ou caixa de papelão (10%) e refil/sachê (8%).

Leandro Fraga, professor de Marketing e Estratégia da FIA – Fundação Instituto de Administração da USP – Universidade de São Paulo, avalia que o mercado de consumo para essa categoria, bem como a de cafés especiais, foi positivamente impactado pela pandemia. “A oferta de produtos teve um desenvolvimento significativo. E vai progredir com a evolução contínua nos próximos anos, com perspectiva de crescimento de até dois dígitos. As pessoas passaram a valorizar momentos especiais em seus lares, que trazem conforto emocional e sensação de bem-estar.” Diante desse retrato, o especialista aposta na tendência de alta na comercialização no varejo de vizinhança.
“A experiência de consumo doméstico nos últimos dois anos, uma vez que não era possível consumir em cafeterias e lanchonetes, trouxe uma perspectiva nova muito positiva”, acrescenta.