ENCONTRO DE VALOR

Bolso pressionado

Daniel Asp de Souza, executivo da NielsenIQ, destacou que os detalhes farão a diferença no desempenho das empresas

da Redação

Durante o Encontro de Valor 2021, o executivo Daniel Asp de Souza, business development leader da NielsenIQ, apresentou a nova edição da pesquisa Categorias em Destaque, publicada na DISTRIBUIÇÃO na edição de novembro.

Realizada pela ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores em parceria com a NielsenIQ, a pesquisa traz informações sobre o comportamento de vendas de 50 categorias de produtos que se destacaram em 485 mil estabelecimentos de todo o Brasil, abrangendo o varejo tradicional (como mercearias, padarias e vendas com atendimento em balcão) e o autosserviço de um a nove checkouts, que inclui lojas do varejo independente e
unidades de redes de varejo de pequeno e médio porte (até 1.000 m2).

Em sua apresentação, Asp revisitou rapidamente as principais tendências do consumo, lembrando que o País tem expectativa de crescimento para 2021, mas com o bolso do consumidor muito pressionado em 2022.

Daniel, da NielsenIQ

Hoje, o consumidor está ainda mais atento aos preços, buscando sempre promoções.

“Por isso, cresce a importância do autosserviço, mas a importância do modelo independente nos gastos dos domicílios também ganha destaque, bem como a do e-commerce.”

Na sequência, o analista destacou que, em um mercado de baixo crescimento, o que fará a diferença no desempenho das empresas são os detalhes. Assim, embora commodities e produtos básicos sejam indispensáveis no portfólio, será fundamental entender o comportamento do consumidor em relação a categorias mais premium associadas a atributos como funcionalidade, praticidade e indulgência. Lançamentos e maior disponibilidade também apresentaram comportamento significativo para impulsionar esse consumo. “Por isso, identificamos o expressivo desempenho de categorias como bebidas energéticas, cafés em cápsula, batatas congeladas, creme de chocolate/amendoim, e chás prontos”, diz Daniel Asp. Todas essas categorias apresentaram crescimento acima de 20%, chegando a 48% no caso das bebidas energéticas,
segundo o estudo.

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