FORNECEDOR NOTA 10

Ações de impacto

Com uma ação fortalecida junto ao canal indireto, a P&G foi eleita, desta vez, como Fornecedor Nota 10, com o portfólio de higiene pessoal. No ano passado, também recebeu o título, mas na cesta de Beleza.

André Felicíssimo, vice-presidente de Vendas, atribui a premiação à proximidade que a empresa tem com o setor atacadista distribuidor e ao propósito permanente da empresa em atuar não só com vistas para o share de suas marcas, mas também para o crescimento e o desenvolvimento do mercado. Ele cita, como exemplo, duas ações de impacto positivo: a aceitação do Downy, que “revolucionou” o desempenho do amaciante de roupas, e a recomendação para o aprimoramento da área comercial, por exemplo, compartilhando a experiência que traça o perfil adequado de vendedores, case apresentado na 40ª Convenção da ABAD, ocorrida em agosto passado.

“Temos neste ano todas as nossas marcas crescendo no atacado, inclusive a Pampers, que não estava bem no ano passado. Os laços com o atacado distribuidor são muito estratégicos. A P&G cobre diretamente menos da metade do mercado de consumo e depende do canal indireto para abastecer mais de 400 mil lojas. Uma demonstração dessa importância está na maneira de acompanharmos, com a troca de dados, o nosso sell-out e as vendas por SKUs (unidades) com cada um dos parceiros, sendo que alguns conseguiram, neste ano, aumentar em 20% o número de SKUs em lojas onde prestam atendimento.

Esse tipo de esforço, de colocar os produtos certos ao alcance dos shoppers nos pontos de venda, é o que torna a parceria espetacular”, comemora o executivo.

De olho na inflação de duplo dígito, André Felicíssimo avalia que os encerramentos de 2021 e 2022 serão diferentes dos anos anteriores. “Quando comecei a trabalhar no mercado de consumo, tínhamos hiperinflação, com aumento semanal de preços. Hoje, isso é algo distante da realidade de 90% das pessoas. O desafio será o de saber como trabalhar no mercado inflacionário, em como definir sucesso.

O crescimento tem de se dar em volume. Durante 2020, tínhamos vento a favor, agora vento contra. Nosso destino não muda. Procuramos o mesmo ritmo de crescimento e de desenvolvimento. Precisamos saber ajustar as velas.”

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