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Ranking ABAD/NIQ 2023 - QUARTIL

Em alta

Divididas em quatro grupos de faturamento, empresas registram crescimento médio de 16,7%. Maior reação foi do terceiro quartil, de 18,6%

Por Rúbia Evangelinellis

As empresas que responderam ao Ranking ABAD/Nielsen NIQ 2023 (ano base 2022) apontam dinamismo e capacidade de sustentar um ritmo de negócios que resulta em crescimento de dois dígitos. Na média nacional, o atual levantamento revela aumento de 16,7% no faturamento de 2021 para 2022, registrado na matriz das entrevistadas.

Observando o desempenho por região, os percentuais mais elevados foram obtidos pelas companhias sediadas no Sul, com incremento de 20,5%, seguidas pelas localizadas no Nordeste (18,6%), Centro-Oeste (17,5%), Norte (15,2%) e Sudeste (12,8%). O levantamento aponta ainda que o incremento, no cenário nacional, foi contabilizado em diferentes patamares nos quartis definidos por faturamento, sendo mais acentuado na faixa intermediária – com 78 pesquisadas.

No primeiro grupo (onde estão 25% das pesquisadas com maior faturamento), a alta foi de 14,1%; na segunda faixa (de 25,01% a 50%), de 17,1%. Já o terceiro quartil (de 50,01% a 75%) registrou o salto mais elevado, de 18,6%; enquanto o quarto time (75,01% a 100%) aumentou 17,1%.

Ao avaliar o estudo, por recorte de faturamento, Nelson Barrizzelli, coordenador de Projetos da FIA – Fundação Instituto de Administração e responsável pelas análises do Ranking, chama a atenção para o fato de o terceiro quartil apontar maior evolução, repetindo o feito já registrado em outras edições, que destacaram altas mais acentuadas em grupos de menor faturamento, ou seja, da terceira e quarta faixa.

A justificativa está no fato de terem um resultado de vendas mais baixo e, por isso, quando ocorre o aumento, o percentual acaba sendo mais representativo. Outro motivo é que são empresas que atuam em áreas geográficas de menor dimensão, distantes e menos atraentes para grandes atacadistas. “A principal razão é o baixo faturamento em relação aos maiores, o que significa que com mais facilidade podem alcançar 10% de crescimento em relação a empresas maiores, que faturam alto. Outro fato é que sofrem menos ataques dos grandes grupos e, muitas vezes, nas cidades que operam, contam com baixa concorrência, o que facilita o aumento de vendas. Outro ponto a favor das empresas menores é que, como atuam localmente, conseguem dar melhor assistência do que aqueles que estão distantes”, explica.

Barrizzelli destaca ainda que trata-se de uma tendência já observada no Ranking nos últimos anos, a partir de 2016. Uma das exceções foi apurada no Ranking de 2021 (ano-base 2020), no qual o crescimento do primeiro quartil foi de 30%; do segundo, 21%; no terceiro, 16,8% e no quarto 17,1%. “Foi a primeira vez que os dois primeiros quartis cresceram mais do que as outras faixas”, ressalta.

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