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Bazar

Por Adriana Bruno, Claudia Rivoiro e Rúbia Evangelinellis

CIGARRO

Ganhos além da meta

As vendas de cigarro aumentaram tanto em valor (11,5%) quanto em volume (7%) nos estabelecimentos pesquisados pela NIQ (Nielsen). A única região que registrou queda foi o Centro-Oeste (-2,5%). A versão mais requisitada foi a box flip top, com 70% de importância no total faturado pelo grupo. Há cerca de um ano, a Riograndense.

Distribuidora passou a trabalhar com tabaco no Rio Grande do Norte. Danielle Brasil, CEO da empresa, explica que a experiência está sendo bem positiva. “Fomos além da meta em faturamento e em outros KPIs (indicadoreschave de desempenho), como quantidade de cidades e de pontos de vendas atendidos e a velocidade de distribuição de inovações do mix”. Ao inserir o tabaco no portfólio, a empresa ampliou a base de clientes em 1.500 e ainda tem a oportunidade de atender lojas de conveniência até com outros produtos da sua carteira. “Começo a enxergar esses estabelecimentos também como novas oportunidades para elevar vendas de outros itens com sinergia com cigarro, como
energético, pilha, biscoito e preservativo.”*


FILTRO DE PAPEL

Complemento ao cafezinho

Os filtros de papel para café chegaram ao Brasil por volta de 1968 e de lá para cá evoluíram bastante.
Esta é outra categoria indispensável ao pequeno e médio varejo. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), o Brasil é o segundo maior consumidor de café do mundo. Em 2022, o consumo per capita no país foi de 4,77 kg de café torrado por ano. E onde vende café, vende filtro, daí
a importância em manter gôndolas abastecidas com diferentes tamanhos e marcas. A categoria,
inclusive, apresentou crescimento em variação em vendas/valor, de acordo com os dados apurados pela pesquisa NielsenIQ. O resultado foi de 2,4% de alta, com a Região Sul dominando o gráfico, com 37% de importância. A Região Nordeste aparece em segundo lugar, com 25%, e o Centro-Oeste em terceiro, com 15%. A variação de vendas/volume não acompanhou o mesmo ritmo e apresentou queda de -3,5%. O tamanho 103 é o que mais se destaca no segmento, com 66,9% de importância. Em seguida, vem o tamanho 102, com 30,3%. Já o tamanho número 2 foi o que mais contribuiu com o resultado negativo da categoria: 74%.


PILHA

Mais atenção com as opções

Na pesquisa apresentada pela NielsenIQ em seu oitavo ano de publicação na DISTRIBUIÇÃO, a categoria de pilhas apresentou variação de vendas/valor de 1,9% e em vendas/volume de -0,8%, sendo a alcalina com uma importância de comercialização de 55% e a zinco carvão segue com 45,4%, com a primeira com 69% p para a sua por de contribuição para o crescimento da venda nos pontos de vendas auditados.

Para Olegário Araújo, pesquisador e consultor em inteligência de negócio, o volume de pilhas compradas pelos clientes finais ficou estável e as vendas em valor variaram abaixo da inflação do período, demonstrando uma estabilidade na categoria. “Dentro da perspectiva da sustentabilidade, chama a atenção a pouca participação e a queda das pilhas recarregáveis, reduzindo ainda mais a sua participação”, acrescentou. Para ele, a categoria de pilhas pode ser classificada como conveniência dentro do varejo e, consequentemente, pode ter boas margens.

“Embora a categoria esteja estável, é vital ter opções considerando os dois segmentos. É fundamental ter atenção ao giro do produto e às condições de armazenamento. Na distribuição, vale a pena uma atenção especial ao canal farma pela capilaridade e ampliação do mix”, alertou.

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