A ABAD esteve em comitiva na cerimônia de posse das diretorias da Unecs – União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços; e da FCS – Frente Parlamentar de Comércio e Serviços para o biênio 2023/2024, realizada em Brasília, no dia 21 de março. Estiveram presentes no evento, pela ABAD: José do Egito Frota Lopes Filho, presidente do Conselho Fiscal da ABAD; Inácio Miranda, presidente da Aspa (filiada da ABAD em Pernambuco); Oscar Attisano, superintendente-executivo da ABAD; José Luiz Torres, conselheiro fiscal da ABAD, e sua mulher. O presidente Leonardo Miguel Severini participou virtualmente.Este ano, a presidência da FCS será dividida entre o senador Efraim Filho (União Brasil-PB) e o deputado Domingos Sávio (PL-MG). Já a diretoria da FCS será composta por mais 25 parlamentares, divididos em vice-presidências regionais e coordenações temáticas.
O evento marcou ainda a posse do novo presidente do Instituto Unecs, João Galassi, também presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), que foi eleito para o período de 2023-2025. Ele destacou em seu discurso a força do setor e reafirmou a união da entidade com a FCS. A seguir, confira a entrevista.
1- O que planeja para o seu mandato?
À frente do Instituto Unecs, com o apoio de todas as entidades que o compõem e com a integração junto à FCS, vamos participar ainda mais de forma ativa e edificante da construção de políticas públicas e das transformações importantes para o país, sobretudo nas cinco pautas prioritárias: Plataformas digitais, Modernização do sistema de prazo de validade; Reforma tributária, Voto de qualidade no CARF e a Simplificação das obrigações acessórias. Além disso, nesta gestão, contamos com mais uma entidade na Unecs, a recém-chegada GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação.
2- Como pretende conciliar a presidência da Abras e da Unecs?
Tenho convicção de que será um trabalho muito integrado, com demandas consonantes, que trará frutos positivos no somatório das forças, das empreitadas e das pautas a serem trabalhadas.
3- Qual a sua opinião sobre o projeto da reforma tributária ?
Defendo uma reforma tributária pautada na simplificação, na neutralidade e na garantia de não aumento da carga tributária. A cobrança de uma alíquota uniforme para todos os produtos, com a promessa de devolução parcial às famílias de baixa renda, o chamado cashback, é medida arriscada, que sujeitará as famílias mais economicamente vulneráveis a uma maior privação de consumo de bens de necessidade básica. Além disso, muitos brasileiros não conseguirão a devolução, ou porque não constam de qualquer programa social ou não têm ou não utilizam contas bancárias. O imposto único (IVA) com 25%, como está sendo proposto, é insustentável para o varejo alimentar.
