O Instituto ABAD acaba de lançar seu novo projeto social. Intitulada Vidas Preciosas, a ação foca no envolvimento de crianças e adolescentes carentes com o críquete, segundo esporte mais praticado no mundo. Criado em parceria com a Confederação de Críquete do Brasil, o projeto foi escolhido pelo Instituto para promover a inclusão social, incentivar o estudo e transformar a saúde física e mental dos jovens apoiados.
“Trazemos algo novo que trabalha não só as crianças e os adolescentes, mas toda a família”, comentou Andreia Alves, coordenadora do Instituto ABAD. Sandra Leal, diretora administrativa, financeira e jurídica, enfatizou que a entidade está acreditando muito no projeto, que vai atingir milhares de vidas. “Faz parte do nosso papel na associação também promover a inclusão social”, destacou.
Matt Featherstone, presidente da Cricket Brasil, e o presidente da ABAD, Leonardo Miguel Severini
Para explicar um pouco mais sobre o esporte, Matt Featherstone, presidente da Cricket Brasil, foi convidado para explanar nos dois dias de evento. “Começamos um projeto de críquete em Poços de Caldas (MG) em um orfanato que tinha 24 crianças e vimos que era a oportunidade que faltava para elas”, explicou.
Segundo ele, hoje já são 5.200 crianças apoiadas na cidade mineira e o projeto, que conta com 37 professores, almeja envolver em breve 30 mil pessoas jogando o esporte no país. Entre esses professores está um ex- -aluno do projeto e atual jogador da seleção brasileira, Michel Assunção. “Agradeço ao críquete por me dar a oportunidade de vestir a camisa do Brasil”, disse, ao contar a sua história.
O jovem de 23 anos teve o primeiro contato com o esporte em 2014 e, logo na sequência, foi defender a seleção no Campeonato Sul-Americano realizado na Argentina. “Eu fui o primeiro da minha família a viajar de avião. Fui evoluindo no esporte, que também me proporcionou a chance de cursar a faculdade de educação física e me tornar professor, virando inspiração para mais crianças”, contou.
Quem também compartilhou sua experiência de como o críquete mudou sua vida foi Laura Cardoso, que começou no projeto e atualmente é jogadora da seleção feminina. “Já defendi o Brasil em competições internacionais em Dubai e em Hong Kong. Vestir a camisa do Brasil era um sonho de criança”, declara ela, que hoje tem 18 anos. As empresas que reconhecem o impacto do esporte na vida de crianças e adolescentes carentes podem se tornar apoiadoras de diversas maneiras. Os detalhes estão disponíveis no hotsite: www.abad.com.br/vidas-preciosas.
