Ranking ABAD/Nielsen 2021 - Frota

Números estáveis

Com a pandemia do Covid-19 e seus desdobramentos, o número de investimentos em frota própria e também na terceirizada manteve-se estável. Poucas alterações foram notadas nos dados enviados pelos respondentes

por Claudia Rivoiro

O setor atacadista distribuidor sempre se empenhou na busca da eficiência – em particular a eficiência logística – para que o trabalho seja finalizado com sucesso, isto é, garantindo que os produtos cheguem ao seu destino final sem que haja perdas dentro do prazo estabelecido. Um ponto sensível e importante para essa estratégia é a frota utilizada, seja ela própria ou terceirizada.

Se, em 2019, o número de veículos de frota própria chegou a 18.155 – os quais incluíam caminhões pesados, carretas, médios e trucados, empilhadeiras, carros, motocicletas e VUCs -,  segundo dados obtidos pelo Ranking ABAD/Nielsen, em 2020 esse número aumentou muito pouco, saltando para 19.107, sendo que o maior investimento, de cerca de 39,3%, foi destinado a caminhões médios/trucados. Por sua vez, o número total de empilhadeiras motorizadas foi de 2.313, ou seja 12% do total da frota própria, enquanto os carros aparecem com 16%.

Nos terceirizados, o aumento foi de 15.823 para 18.369, com os VUCs, caminhões pesados/carretas e médios/trucados ficando na faixa de 28,8%, 26,7% e 25%, respectivamente. José Rodrigues da Costa Neto, diretor da JC Distribuição/Costa Atacadão, que atua em seis Estados brasileiros – Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Bahia, Tocantins, Pará e Maranhão (onde a operação passou a ser realizada mais recentemente) – conta que, em 2020, a empresa não aumentou o número de unidades em sua frota, mas apenas renovou 40 veículos.

“A pandemia do Covid-19 também provocou dificuldades nesse setor, por exemplo na entrega de peças, uma vez que as matrizes das montadoras estão, em sua totalidade, sediadas na Europa. Por causa desses problemas, referimos optar por renovar o que já tínhamos. Mas para este ano já adquirimos 170, sendo 100 para renovação e 70 novos, todos da marca Volkswagen, o que irá totalizar 700 caminhões trabalhando em nossas empresas”, adiantou.

Ele também observou que a frota própria da companhia chega a 95%, sendo que apenas uma pequena porcentagem é de terceirizados, ou seja, 5%. ”Percebemos que a produção de caminhões está menor, e nos adiantamos com as aquisições. Até agosto, todos os veículos adquiridos deverão ser entregues”, informa.

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