Outro ponto do estudo que chama a atenção, em particular porque é novidade no Ranking, refere-se à importância das categorias de produtos no faturamento das empresas. De longe, o destaque fica para os alimentos, que lideram com 37%. São seguidos à distancia por higiene e beleza (16,8%), material de construção (8,4%), bebidas (8,2%), bazar (8,1%), limpeza (7,6%), e demais grupos.
A importância dos alimentos por modalidade de negócio do setor fica evidente em sua “escada” percentual, que alcança 42,6% no Atacado Generalista de Autosserviço, 40,7% no Atacado com Balcão e 40,6% na Distribuição com Entrega, ao passo que se observa o menor percentual da categoria sobre o faturamento no Atacado Generalista com Entrega, de 28,8%. Daniel Asp, gerente de Atendimento ao Varejo da Nielsen, avalia que ambos os resultados ressaltam o valor do setor atacadista e distribuidor no abastecimento nacional.
“O Brasil é grande e inclui, entre seus 5.500 municípios, muitas cidades pequenas e lojas menores. Não fosse o setor, dificilmente teríamos como garantir o abastecimento atualmente registrado (em larga escala e com capilaridade), destacando a importância da cesta de alimentos. É um canal importante e que permanece fortalecido.”
Outro levantamento indica a variação anual da Cesta Nielsen, considerando o desempenho de 160 categorias em 1.072.422 estabelecimentos. Em 2020, a cesta apresentou alta de 3,7%, puxada principalmente pelos alimentos, com aumento de 8,8%, provocado, em boa parte, pelo reajuste de preços e, em menor escala, pelo crescimento da demanda. Os demais grupos registraram variações inferiores, como higiene e beleza (2,1%),limpeza (2,5%) e bazar (2,5%). O grupo das bebidas teve queda de 0,2%.