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ABAD 2024 ATIBAIA GAJS

Atentos para o futuro

Grupo de cerca de 50 jovens empresários teve a sua reunião no primeiro dia do evento anual da ABAD, em Atibaia

da Redação

Representantes de vários esta- dos do Brasil participaram da reunião do Grupo ABAD Jovens e Sucessores (GAJS), no primeiro dia da 43ª Convenção Nacional e Anual do Canal Indireto da ABAD. Liderado pela gaúcha Patrícia Turmina, o grupo reuniu mais de 50 distribuidores e atacadistas de diversos segmentos, de materiais de construção a bebidas, passando por autopeças, higiene pessoal e cosméticos, congelados, carnes, utilidades domésticas e tecnologia. Focado no futuro do setor, o CEO da Temsi Brasil, Giuseppe Lotto, aproveitou a oportunidade para mostrar aos jovens executivos como a consultoria fundada na Itália há 40 anos tem ajudado empresas brasileiras nessa jornada. “Já realizamos mais de 600 projetos de sucesso em eficiência operacional, com resultados expressivos”, disse ele, citando que a metodologia da Temsi se baseia em dois pilares: a saturação e a produtividade.

Patrícia destacou a qualidade do patrocinador do evento. “A diferença entre a Temsi e outras consultorias é que muitas fazem o diagnóstico e nos deixam com os problemas, mas o Giuseppe nos ajuda a resolver”, disse a presidente do GAJS, ao agradecer a participação de Lotto e introduzir o painel conduzido pelo conselheiro do Grupo, Franco Astoria, da Chocosul Distribuidora, que contou com a participação do vice-presidente da ABAD, Juscelino Franklin Martins, e do diretor do Abastecebem, Daniel Pozza.

A conversa abordou quão inevitável é a digitalização do setor, apesar da resistência de parte da cadeia, e comparou as mudanças que serão trazidas pela inteligência artificial. Para Martins, o setor precisa entender que a digitalização é uma “onda interminável”, que ele mesmo, atualmente com 49 anos, acompanha desde os 14 anos de idade. “Eu fui resistente ao palm e questionava o fato de o cliente querer ver o pedido, eu não compreendia que era mais um meio”, lembrando que a IA é mais um meio, e as distribuidoras são empresas de abastecimento de bens de consumo que precisam assumir o seu protagonismo.

Astoria completou que há elementos ruins para o nosso país, mas positivos para a cadeia de distribuição. “Nossa indústria assume o risco de financiar o varejo, a gente tem uma logística ponto a ponto que é muito difícil, temos uma dificuldade tributária mesmo após a reforma. A nossa complexidade nos protege”, afirmou o conselheiro. Presente no final da reunião, o presidente da ABAD, Leonardo Miguel Severini, destacou a relevância do grupo com mais de 18 anos para o desenvolvimento da ABAD e emocionou-se ao dizer que havia recebido uma mensagem do filho de 14 anos perguntando se poderia participar do encontro.

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