Vinícola portuguesa reforça negócios com distribuidoras brasileiras

Em visita ao Brasil, após dois anos devido a pandemia que assolou o mundo, João Caldeira, diretor geral da Vinícola Carmim, que tem 51 anos e conta com 700 produtores, que trabalham no modelo de cooperativismo, na produção de seus vinhos em Reguengos de Monsaraz, na região do Alentejo, em Portugal, reforça o Brasil como uma oportunidade muito positiva para o setor vinícola mundial e para bons negócios. “Enquanto em Portugal o consumo é de 50 litros habitantes/ano, no Brasil são 2 litros/habitantes/ano. Diante desses números, existe a certeza de um grande espaço a conquistar”, adianta. A produção da Carmim chega a 13 milhões de litros/ano, comercializada para 30 países e com uma variedade de 30 SKUs, de vinhos branco, rosé e tinto, sendo o Olaria, um vinho muito conhecido pelos brasileiros, assim como Reguengos, Monsaraz e o Bom Juiz. Os vinhos são vendidos através dos dois distribuidores no Brasil, com valor de 50 a 500 reais no ponto de venda, de acordo com o produto.

João Caldeira, diretor geral da Vinícola Carmim

A expectativa, segundo Caldeira, é dobrar em dois anos a exportação dos vinhos da Carmim, que atualmente chega a 1,2 milhões de litros/ano, para o Brasil. Para alcançar esse objetivo, duas parceiras distribuidoras: a Casa Flora, que atua na região Sudeste, e a Ponto a Ponto, baseada em Curitiba/Paraná.

Ele ainda lembrou que a região do Alentejo, onde fica a vinícola que está a 170 km de Lisboa, determinou um padrão inovador para uma nova geração de enólogos. Um deles , Tiago Garcia, há 5 anos enólogo da Carmim, cursou Enologia e acredita em um potencial de crescimento muito grande no consumo. “Houve uma alteração nos hábitos o que alterou a forma de consumir e se percebe que as pessoas não querem só consumir, mas também conhecer o produto”, explicou. Ele lembrou ainda que a Carmim é a primeira Garrafeira do Alentejo, que significa pontuação máxima para os seus produtos. “As pessoas descobriram Portugal e os seus produtos e esperamos manter essa onde em alta por muito tempo, assim como as nossas marcas estratégicas”, destacou Nuno Ferreira, export manager da Carmim para América Latina.

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