Cesta Junina cresce 17% entre os meses de junho e julho
As vendas da tradicional cesta Junina registraram um crescimento significativo de 17% no período sazonal (meses de junho e julho) em comparação com a média anual de vendas, conforme dados da Scanntech, líder em inteligência para o varejo alimentar. Este aumento expressivo reflete o impacto econômico das festas juninas no Brasil, que são sempre relevantes para o comércio e turismo, principalmente em cidades como Caruaru (PE), Campina Grande (PB), Mossoró (RN), Petrolina (PE) e Parintins (AM).
Dentro da cesta Junina, os doces industrializados tiveram um crescimento impressionante de 28%, seguidos pelo vinho, que teve um aumento de 27%. Outros itens também mostraram desempenho robusto: milho de pipoca cresceu 23%, coco ralado 20%, milho de pipoca e amendoim 19%.
Olhando para participação no faturamento, a categoria de vinho se destacou como a mais relevante, representando 28,6% das vendas totais, enquanto a farinha de trigo seguiu com uma participação de 11,3%. Nos meses de junho e julho, a cesta junina teve sua maior participação nas vendas, alcançando 3,59% e 3,30%, respectivamente.
Por região, os produtos juninos apresentaram uma maior participação no Sul do Brasil, com 3,99% no período, puxada pela categoria de vinho. O Nordeste veio em seguida, com 3,68% de participação. As demais regiões apresentaram os seguintes percentuais: Norte (2,32%), Centro-Oeste (2,73%), Sudeste (3,34%) e Sul (3,99%).
Além do impacto comercial, as festas juninas têm um papel fundamental no fomento do turismo e da economia local, promovendo o desenvolvimento sustentável das comunidades. Estes eventos não apenas atraem visitantes, mas também fortalecem o intercâmbio cultural e a riqueza cultural do país.
No ano passado, dados do Ministério do Turismo apontavam que as celebrações dos santos Antônio, João e Pedro mobilizaram mais de 26,2 milhões de pessoas e geraram cerca de R$ 6 bilhões em receita.