Setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos prevê avanço da indústria com reforma tributária

Após fechar o ano de 2022 com um crescimento de 13,2% diante dos aumentos de preços, falta de insumos e a consequente desaceleração do consumo, o setor brasileiro de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos acredita em uma recuperação mais consistente da indústria nos próximos anos com a realização de reformas. O assunto foi discutido na última sexta-feira (5), no Café com Tema – “Perspectivas e Desafios do Setor de HPPC”, promovido pela ABIHPEC e com participação do presidente-executivo da entidade, João Carlos Basilio.

O executivo comentou que, apesar das dificuldades enfrentadas no ano anterior, o setor encerrou 2022 com um valor de vendas no varejo na ordem de 169 bilhões de reais[1] e gerou oportunidades de trabalho a mais de 5,6 milhões de pessoas. “Os números falam por si e comprovam a essencialidade da indústria de HPPC. Essa essencialidade vem sendo construída há anos com apoio das empresas e dos consumidores”, ressaltou Basilio.
Para além do empenho da indústria, João Carlos Basilio, falou da complexidade e da necessidade da simplificação tributária e criação de segurança jurídica. “Precisamos de uma reforma que ajude a simplificar os processos com objetivo de eliminar os entraves nas negociações internas e reduzir os impostos, que hoje nos coloca entre os três setores mais tributados do país”, comentou.

No entanto, o setor se mostra otimista de que o atual governo mobilizará esforços em 2023 para que os objetivos da reforma sejam alcançados e com isso promover um salto da indústria neste e nos próximos 10 anos.

No evento desta sexta-feira, o executivo da ABIHPEC ainda ressaltou a atuação da entidade na área regulatória, com o estreitamento contínuo da relação com a ANVISA, falou sobre os resultados positivos do Mãos Pro Futuro, programa de logística reversa coordenado pela ABIHPEC, que recuperou em 2022, cerca de 164 mil toneladas de resíduos sólidos para reciclagem e sobre o crescimento de 9,4% na corrente de comércio internacional do setor brasileiro de HPPC, estando esse em seu 3º ano superavitário. .

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