IPCA-15 registra desaceleração em fevereiro, para 2,86%, levemente acima das expectativas

A inflação medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15) desacelerou de 3,02% para 2,86% em fevereiro, no comparativo anual, informou o IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística) na manhã desta sexta-feira (23). O indicador veio levemente acima da mediana das expectativas dos economistas consultados pela Bloomberg, que apontava para uma elevação de 2,84%.
Na comparação mensal, o índice avançou 0,38%, na segunda menor taxa para um mês de fevereiro desde a implantação do Plano Real, ficando apenas atrás da variação de 0,34%, em fevereiro de 2000. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 0,77%, menor taxa nesse período desde 1994.

O grupo Educação registrou a maior alta (4,01%) dentre os grupos de produtos e serviços pesquisados, em função sobretudo dos reajustes em mensalidades de cursos regulares. Na sequência aparecem a categoria de Transportes (1,11%), enquanto Habitação (-0,51%) e Vestuário (-0,73%) tiveram queda.

Quanto aos índices regionais, o mais elevado foi na região metropolitana de Salvador (0,78%) onde se destaca a gasolina (7,82%). O menor índice foi o de Brasília (-0,09%) sob influência da queda de 10,06% nas passagens aéreas.

Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 16 de janeiro a 15 de fevereiro de 2018 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de dezembro de 2017 a 15 de janeiro de 2018 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica

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