Estudo revela otimismo do pequeno varejista em relação a 2018

A GfK, uma das mais respeitadas empresas globais de pesquisa, apresenta na 38a Convenção Anual da ABAD, estudo sobre a contínua evolução no setor do mercado de vizinhança.
De acordo com os 400 varejistas entrevistados, a perspectiva para o ano de 2018 é muito positiva. 64% dos varejistas acreditam que o desempenho do setor em 2018 será melhor ou muito melhor do que foi em 2017.

Vantagens em relação ao Hiper/Super

Entre os destaques percebidos no varejo de vizinhança está o relacionamento. 47% da amostra revela que pratica a venda “fiada” na loja. Essa prática acontece em todo o país, mas é ainda mais presente na Região Nordeste, onde 70% dos entrevistados responderam sim a essa pergunta.

Além disso, a cesta de produtos pesquisada pela GfK desde 2011, que inclui 35 categorias básicas de compra regular dos brasileiros, mostra que pela primeira vez em 2018, os preços estão mais competitivos nos mercados de vizinhança do que nos Hiper e Supermercado,
Posicionamento de Preço

Segundo Marco Aurélio Lima, diretor de atendimento da GfK, embora o mercado de vizinhança não tenha conquistado novos clientes em 2017, houve um incremento de 6% em volume de compras dos atuais clientes. O executivo ressalta que são considerados mercados de vizinhança, aqueles varejistas que possuem até 4 check outs.

Ainda de acordo com Lima, a profissionalização dos pequenos varejistas e o forte investimento em novos serviços, como entrega a domicilio, novas tecnologias de scanner no caixa, estacionamento e oferta de eletroeletrônicos têm feito a competitividade crescer cada vez mais entre o comércio de bairro e os Hiper e Supermercados.

Contratações

Outro aspecto importante relatado na pesquisa foi a intenção de contratar funcionários. Para 2018, a expectativa é de mais contratações do que demissões, fazendo com que haja uma oferta de mais de 28 mil vagas nas diferentes regiões do país.

O estudo comprova também que os desafios para os varejistas continuam os mesmos e estão ligados a fatores que englobam a formação educacional e o uso de tecnologia. Quanto maior for o número de profissionais especializados com formação superior e gestão de tecnologia, maior será a receita.

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