Como a reforma da Previdência beneficiará o mercado atacado distribuidor?

Por Rafael Martins, CEO da LifeApps e head de tecnologia da MáximaTech

Com a primeira votação da aprovação da reforma da Previdência pela Câmara dos Deputados muitos setores e agentes da economia começam a enxergar um novo fôlego econômico, perdido nos últimos anos. Mesmo não estando totalmente aprovada, a reforma previdenciária já traz novos ares às empresas brasileiras por restaurar a confiança dos investidores e, principalmente, por retomar o crescimento econômico do País.

Para se ter uma ideia, em pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontou-se que três em cada quatro empresários entrevistados consideraram a reforma da previdência necessária para o Brasil. O sentimento que fica deste levantamento é que a ala empresarial está em polvorosa diante das possibilidades advindas pelas novas regras de aposentadorias e benefícios sociais.

No segmento atacado distribuidor, a alta expectativa não é diferente. Uma das molas propulsoras da nossa economia, o setor por muitas vezes é uma espécie de termômetro da economia nacional, uma vez que lida direta e indiretamente com a chegada da comida no prato do brasileiro. Ou seja, é um setor sensível e perceptível às mudanças. E os números mostram que a agitação do tema Previdência já apresenta resultados. O faturamento do atacado distribuidor experimentou um crescimento de 6,07% em maio na comparação com maio do ano passado, quando o desempenho havia sido negativo em -9,29%, de acordo com a ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores).

Conversando com alguns empresários e líderes do segmento atacadista distribuidor, muitos deles apostam suas fichas na aprovação da reforma para melhorar o ambiente macroeconômico neste segundo semestre. Eles enxergam uma forte e indispensável sinalização que vai destravar a economia e garantir um fim de ano mais “sossegado com a ampliação de possibilidades nos negócios e a abertura de novos mercados frente à indústria da transformação, ditadas fortemente pela tecnologia.

Entretanto, a mudança no sistema previdenciário não é tábua de salvação para recolocar o Brasil na rota de crescimento mundial. É preciso rever outras burocracias, como a alta tributação. O que fica em todos estas mudanças é que a reforma não é uma questão de governo, é uma questão do País em busca de um crescimento econômico sustentável, que possa gerar emprego, melhorar a vida das pessoas e vislumbrar um futuro próspero para as próximas gerações.

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