Supermercados: consumidor gasta 8% a mais após o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial

Uma pesquisa divulgada pelo HORUS mostra aumento de 8% no valor gasto pelo consumidor, em média, nas compras de supermercados, na primeira semana de junho, logo após a liberação da 2ª parcela do auxílio emergencial do governo. Essa análise foi feita, comparando com a primeira semana do mês de maio. Houve ainda, um aumento médio de 10% no número de itens levados pelo consumidor na sua cesta de compras.

O canal de vendas que impulsionou este aumento foi o atacarejo, onde os produtos são vendidos para o consumidor em quantidades maiores e em embalagens econômicas, típicas de quando se deseja fazer compras de abastecimento. No atacarejo, verificou-se um aumento expressivo de 16% no valor do tíquete médio, passando de R$136 gastos, em média, na primeira semana de maio, para R$ 158, na primeira semana de junho. Além de um aumento no número de itens na sua cesta de compras, de 31 para 36 produtos.

Isto leva a crer que o consumidor direcionou boa parte do recurso recebido no auxílio emergencial para reabastecer sua despensa até o recebimento da próxima parcela.

Segmentos em destaque

As categorias que mais contribuíram para o aumento do ticket médio foram as de produtos de limpeza, higiene e alimentos. No atacarejo, destaca-se um aumento de cerca de 4% no valor despendido com a compra de sabão para lavar roupa, detergente líquido e água sanitária. Isto demonstra a preocupação do consumidor em se cuidar e manter hábitos de higiene e limpeza, tomando medidas de precaução devido ao momento atual de pandemia pelo coronavírus.

No ramo de alimentos, feijão, farinha de trigo e leite foram os itens que tiveram maior aumento no valor do tíquete médio, em 15%, em junho, com relação a maio, mostrando que o consumidor investiu mais na compra de produtos básicos de alimentação.

Em todos os tipos de supermercados, tanto nos grandes, como nos pequenos, verificou-se uma queda no valor gasto com bebidas não alcoólicas, especialmente, nos pequenos varejos, onde houve uma redução de 9% no ticket médio.

Por outro lado, nas lojas de supermercados tradicionais, houve um aumento médio de 7% no valor da compra de bebidas alcóolicas, com destaque para cerveja, que teve um aumento no ticket médio de 24%, seguido de vodka, com 8% e vinho com 4%.

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