Profarma reduz 80% do prejuízo líquido no 1T18 ante o 1T17

A Profarma divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2018 (1T18). O desempenho da Companhia, um dos maiores players do setor farmacêutico no Brasil, apresenta sinais positivos, que refletem o acerto da estratégia adotada a partir de 2013, de atuar com um modelo integrado. Entre eles, destacam-se:

• Redução sustentável das despesas operacionais em todas as divisões;
• Ebitda da Divisão Varejo evoluindo em R$ 5 milhões;
• Ausência de despesas não recorrentes; e
• Melhor equilíbrio da estrutura de capital, resultante da capitalização total de R$ 383 milhões realizada no 1T18.

Estes fatores, combinados à queda nas taxas de juros, resultaram na redução de 80% do prejuízo líquido no trimestre, que atingiu R$ 6 milhões, comparado ao mesmo período do ano anterior, quando foi de R$ 27 milhões.

“Para nós, o início do ano de 2018 foi marcado por eventos relevantes que indicam a contínua evolução dos resultados da Companhia fruto dos investimentos iniciados em 2013, com o objetivo de colocar a Profarma em um modelo de negócio diferenciado, com atuação integrada e verticalizada. Acreditamos que esse modelo vai consolidar os benefícios da estratégia adotada em busca de melhores retornos e resultados e criar valor a todos os stakeholders de forma sustentada” destaca o vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Profarma, Max Fischer.

No 1T18, a Profarma atingiu R$ 1,1 bilhão em vendas brutas, recuo de 6,8% em relação ao 1T17, concentrado na Divisão Distribuição Farma, explicado por três eventos específicos: (i) menores investimentos de grandes redes na pré-alta; (ii) saída do mercado do Ceará; e (iii) uma base inflada de venda para nossa rede. Excluindo estes eventos, a venda nesta divisão teria sido 5% maior em comparação com o 1T17.

A redução de R$ 6,3 milhões de Ebitda no trimestre – decorrência de vendas menores e captura de eficiências operacionais somente a partir de março – foi concentrada na Divisão Distribuição Farma, R$ 12 milhões, enquanto o Varejo, como resultado da otimização do portfólio de lojas e sinergias capturadas, apresentou incremento de R$ 5 milhões, atingindo R$ 2 milhões. Destaca-se que, desde março, a Divisão Distribuição Farma, já com as despesas operacionais ajustadas e com as vendas mais próximas à normalidade, vem apresentando resultados em linha com suas marcas históricas.

Além de reduzir o endividamento, a Profarma utilizou a capitalização para efetuar o pagamento da última parcela de aquisição das Drogarias Tamoio, de R$ 55 milhões. Como referência de índice de alavancagem, considerando um Ebitda normalizado, dado que o ano de 2017 não reflete o histórico da Companhia, a Profarma já estaria operando dentro de sua política de endividamento, entre 2,5x e 3,0x (dívida líquida/Ebitda).

Destaques por Divisão

DISTRIBUIÇÃO FARMA

A Divisão Distribuição Farma somou R$ 1,0 bilhão em vendas, montante 8,2% menor quando comparado ao mesmo período de 2017 e praticamente em linha com o trimestre imediatamente anterior. Tal desempenho se deve, principalmente, aos seguintes eventos: (i) menores investimentos de grandes redes na pré-alta; (ii) saída do mercado do Ceará; e (iii) uma base inflada de venda para a rede própria. Excluindo estes eventos, a venda nesta Divisão teria sido 5% maior, em comparação com o 1T17. O Ebitda, no 1T18, alcançou R$ 6,8 milhões (margem 0,8%), o que indica queda de 63,8% (1.3 p.p.) em relação ao mesmo período do ano anterior, basicamente relacionado à diminuição no lucro bruto da Divisão, com manutenção de despesas operacionais.

ESPECIALIDADES

A Divisão Especialidades apresentou no 1T18 crescimento de 6,5% em vendas, resultando no Ebitda de R$ 3,8 milhões, 377,4% maior quando comparado ao mesmo período do ano anterior. A capitalização de R$ 50 milhões ocorrida no trimestre foi fundamental para que a Divisão apresentasse lucro líquido de R$ 0,4 milhão, revertendo o prejuízo líquido do 1T17.

DIVISÃO VAREJO

Tendo em vista a Rede Rosário ter entrado em seu segundo ano de operação, a Divisão Varejo passa a incluir os resultados desta plataforma. Nesta visão, observa-se incremento de vendas de lojas maduras de 3,3% e de 15% na venda média por loja, mesmo em um trimestre com efeito calendário negativo de 0.6%. As vendas totais atingiram R$ 298,9 milhões, involução de 2,7%, como consequência do encerramento de 44 lojas da Rosário a partir do 2T17. Como resultado do crescimento da venda média / loja / mês e da redução expressiva nas despesas operacionais nas lojas, R$ 13,0 milhões, a margem de contribuição atingiu 6,5%, 27% maior que a margem de contribuição do 1T17. A evolução da margem de contribuição no período e a redução nas despesas corporativas de 20% (R$ 4 milhões) foram as principais responsáveis pelo aumento de R$ 5 milhões no Ebitda da Divisão.

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