Pesquisa da GfK aponta as necessidades e expectativas do Varejo de Vizinhança
As tendências do autosserviço, que desde 2011 vêm sendo amplamente estudadas em uma pesquisa interna da GfK, foram objeto da palestra técnica apresentada pelo diretor para Varejo da GFK Brasil, Marco Lima, sob o tema “Conhecendo as necessidades e expectativas do varejo de vizinhança”.
A GfK estudou de forma detalhada desde o perfil de seus responsáveis pelos estabelecimentos do pequeno varejo, como funciona, como está estruturado, o que quer das indústrias, distribuidores, precificação, etc. É uma verdadeira radiografia do Mercado de Vizinhança, buscando oferecer aos seus fornecedores um meio de saber quais os caminhos para se aproximarem deste mercado que está crescendo rapidamente no pais.
Entre outros dados, o especialista demonstrou como os novos perfis de gestores dessas lojas podem determinar o futuro e ressaltou pontos fortes, alertas e dicas para aprimorar o desempenho.
Pela análise de Marco Lima, o mercado de vizinhança vem crescendo muito e deve continuar em movimento ascendente, especialmente se esses perfis de gestores se dedicarem a corrigir posturas, observando o consumidor e os outros agentes. Ele classificou os gestores como “Caneta na orelha”, “Mulheres”, “Promissor Solitário” e “Varejo profissional”, todos com potencial para alcançar um bom desempenho.
Ao comentar a classificação dos gestores, Lima demonstrou também o quanto o faturamento tem relação com o número de funcionários e com a escolaridade dos gestores. “A escolaridade é um aspecto de extrema importância para o crescimento do estabelecimento”, afirmou ele, lembrando que o gestor que investe em treinamento tem maior probabilidade de ver seu negócio prosperar. Segundo o especialista, todo fornecedor deve observar essa característica para avaliar o potencial de se manter no mercado.
Também as relações com os fornecedores foram avaliadas na pesquisa, que apontou que o mercado de vizinhança se considera muito bem atendido pelos agentes de distribuição, atribuindo aos seus fornecedores uma nota média de 8,3%.
A pesquisa aponta ainda que o cash and carry tem como desafio a preferência por marcas fortes, sempre entre as escolhas do consumidor, apesar das mudanças de comportamento provocadas pela instabilidade econômica enfrentada pelo País.