Carrefour quer abrir 20 lojas de atacarejo e vizinhança e investir cerca de R$ 2 bilhões no Brasil

Os planos do grupo Carrefour para o Brasil não param. O CEO do grupo, Stéphane Maquaire, afirmou que para 2023 pretende repetir os investimentos de cerca de R$ 2 bilhões e focar na abertura de 20 novas lojas com a bandeira Atacadão e em lojas de vizinhança do Express, mas não revelou quantas serão.

Prestes a completar um ano no comando do grupo, o executivo assumiu o cargo com duas missões: acelerar a transformação digital e fazer a integração com o Big. Ele ressaltou também que é preciso entregar o melhor atendimento aos clientes, com uma jornada muito mais acelerada para o digital.

Ele lembrou que com a integração, são 40 mil funcionários a mais dentro do Carrefour, o maior empregador privado do País, com 150 mil funcionários. Para isso, é necessário ter organização clara, comunicação forte para criar uma nova cultura. Ao mesmo tempo, integrar 374 lojas do Big, das quais 124 serão convertidas. De acordo com o executivo, são cerca de R$ 2 bilhões de sinergias que queremos entregar até 2025, sem atrapalhar a aceleração digital.

O executivo ressaltou ainda que desde março, cem lojas de hipermercado e também de supermercado e algumas lojas do Express estão preparando os pedidos para os clientes. Com isso, conseguimos fazer as entregas no mesmo dia. Além da digitalização do Atacadão.

A meta para o e-commerce é atingir duplo dígito em 2026. Atualmente, a participação do segmento nas vendas está em 4%.

Sobre qual formato de loja será prioridade, Maquaire afirmou que será mantido o crescimento do Atacadão e também loja de vizinhança. 47 lojas Big vão virar hipermercados. Ainda está sendo avaliado o potencial desse formato Sam’s Club, onde os clientes são sócios. Sete lojas Big serão convertidas para esse formato. O objetivo e chegar a 54 e depois ampliar.

Sobre o avanço da inflação no país, o executivo afirmou que está investindo no produtos marcas próprias, mostrando que há possibilidade de preços mais baratos aos clientes. “Também estamos com produtos com embalagens menores para atender aos clientes que compram menos e mais frequentemente. Estamos negociando com fornecedores para controlar a inflação de suprimentos e atuando em todos os setores para termos um posicionamento de preço melhor. Quando divulgamos os resultados do primeiro trimestre, mostramos que baixamos a margem para acompanhar a curva de aumento da inflação . Implementamos desde novembro do ao passado até janeiro deste ano a estratégia de preços congelados da nossa marca própria”, afirmou. Atualmente, o segmento representa 20% das vendas.

Estamos há 47 anos aqui e não é uma frase que vai mudar tudo. Acreditamos na capacidade de crescer as atividades no Brasil ontem, hoje e amanhã. Com a relevância que temos, não podemos fazer qualquer coisa porque uma pessoa disse algo.

Fonte: Márcia De Chiara, Estadão

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