VP da P&G no Brasil enfatiza a boa fase da empresa

Por Rúbia Evangelinellis, repórter da Revista Distribuição 

André Felicíssimo, vice-presidente de Vendas da Procter & Gamble, é um típico profissional de carreira, que teve a boa sorte de escolher, desde muito jovem, justamente a empresa em que queria trabalhar. Entrou na P&G em 1993, quando a empresa norte-americana ainda engatinhava no Brasil, onde chegou em 1989.Ficou 11 anos no Brasil. Chegou a gerente-sênior de Vendas. Depois foi para a Venezuela, onde ancorou por três anos. Voltou à terra-mãe. Depois de quatro anos, foi para o Panamá, para o Peru e para o México, país em assumiu a vice-presidente de vendas.

Oito anos depois, em janeiro de 2018, retornou ao Brasil. Na bagagem, trouxe suas muitas experiências, por exemplo, na definição de estratégia, no planejamento de vendas e no estreito contato com diferentes modelos de canal de vendas. E essa vivência, garante, lhe a competência necessária para encarar o desafio de competir no dinâmico e concorrido mercado nacional, de fazer crescer o bolo de negócios, manter as contas ajustadas e oferecer um portfólio enxuto e focado na expansão do consumo de categorias, e não apenas de produtos.

E para essa missão, Felicíssimo considera fundamental estreitar parcerias, principalmente com o atacado distribuidor, e fortalecer o trabalho na ponta de vendas, junto ao varejo.

O fato é que a P&G, neste ano, completa 30 anos no País, já enfrentou crises nos negócios, culminando em uma reestruturação que a levou a deixar distribuir diversas marcas. Mas, segundo Felicíssimo, o pior já passou e, ajustada, a empresa tem plena confiança em oferecer ao consumidor um portfólio campeão, constituído por 14 marcas escolhidas a dedo, como Downy, Pantene, Always para proporcionar o desenvolvimento orgânico.

Embora não revele o faturamento do braço brasileiro, André afirmou que o País, para a multinacional, tem estrela própria e um poder de consumo acima da média, sendo considerado o terceiro mercado de produtos de beleza e higiene pessoal.

O resultado global, segundo ele, já indica crescimentos consecutivos em dois trimestres do ano fiscal, que inicia em julho, acima dos que se esperava. A previsão era de um aumento de 1% a 3%, mas chegou a 4%, sempre com base no aumento que ocorrera no mesmo período anterior. “Foi o melhor resultado dos últimos dez anos. É um aumento consistente, que reflete nosso trabalho com foco nas categorias. E já elevamos a perspectiva de crescimento de 2% para 4% no ano fiscal, que termina em junho próximo. O Brasil foi o contribuidor importante para chegarmos a esse crescimento”, resume.

No radar da P&G, o Brasil conquistou um centro e inovação de pesquisa, parcialmente em operação em Louveira/SP, que será inaugurada até junho, junto à maior fábrica da P&G no País. O investimento soma 150 milhões de reais. A meta é desenvolver produtos adequados ao mercado doméstico e para a América Latina

Confira essa e outras reportagens na edição de março da Revista Distribuição

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