Pamplona Alimentos amplia faturamento em 39% em 2020

A Pamplona Alimentos divulgou o balanço das suas operações em 2020 e mostra que, apesar da crise gerada pela pandemia da Covid-19, conseguiu fechar o ano com saldo positivo.

Além disso, a companhia encerrou o período com R$ 1,9 bilhão em Receita Operacional Bruta, o que representa um aumento recorde de 39% frente ao ano anterior, e Lucro Líquido de R$ 298 milhões – um crescimento representativo de 334,3%. As exportações também avançaram 65,46%, sobretudo para o mercado chinês, contribuindo para a consolidação de um balanço positivo do período.

Outro forte indicador que atesta o sucesso da empresa em 2020 foi o EBITDA – cálculo que permite analisar a geração de caixa frente às atividades operacionais de uma empresa, que atingiu o valor de R$ 369,5 milhões (margem de 21,2%), ante R$ 145,8 milhões (margem de 11,9%) em 2019. “Essa questão do EBITDA, de forma particular, é muito significativa, pois expressa um resultado excepcional não apenas para a Pamplona, mas para o mercado em que atuamos, no qual historicamente esse indicador é de 10% a 12%”, explica Irani Pamplona Peters, presidente da companhia.

No setor agropecuário, a empresa também registrou feitos que merecem atenção, tais como: consagrar-se como o frigorífico brasileiro com maior percentual de adaptação na questão do bem-estar animal (77% da produção adaptada); recorde interno de produção de ração; custo evitado com otimizações no uso de matérias-primas alternativas; recorde interno na produção de suínos próprios, o que elevou o ativo biológico da companhia em R$ 54,4 milhões.

Segundo Irani, a tendência é que os números do desempenho de 2020 sigam em ascensão, principalmente levando em consideração os investimentos previstos pela companhia para os próximos anos. “Estamos trabalhando em diferentes frentes que visam a modernização e crescimento da nossa marca, além de garantir um aumento cada vez maior dos padrões de qualidade pelos quais nossos produtos já são reconhecidos. Entre essas iniciativas estão ações para o desenvolvimento de novas linhas genéticas, expansão das unidades experimentais, aumento da capacidade de estocagem de grãos, entre outras”, destaca a presidente.

Plano de expansão

Entre os projetos mencionados pela executiva que merecem destaque está o Plano de Expansão da companhia até 2024, que prevê investimentos de R$ 600 milhões ao longo destes quatro anos. O valor é destinado a dois projetos principais: o primeiro deles é a duplicação do abate e da desossa na unidade de Presidente Getúlio (SC), no qual será utilizada tecnologia baseada no conceito da indústria 4.0, como por exemplo, paletização e câmara de estocagem operadas por robôs, além de sistemas automatizados de produção que têm como base as melhores tecnologias mundiais possibilitando o incremento de 2.640 suínos/dia. Com isso, a unidade será ampliada para atender as demandas internacionais e suprir a necessidade de matéria prima para produtos processados. Nessa iniciativa estão sendo investidos R$ 320 milhões, mais R$ 125 milhões em ativo biológico e capital de giro, totalizando R$ 445 milhões.

Ainda no âmbito deste plano também estão sendo destinados R$155 milhões à unidade de Rio do Sul (SC), voltados à expansão de produtos processados, incluindo as linhas de temperados, linguiças frescais e cozidas, fatiados e defumados, possibilitando um incremento de 16,5 mil toneladas de produtos industrializados por ano.

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