Setor de limpeza segue em crescimento

O setor de limpeza doméstica viveu um boom de produção e vendas durante o auge da pandemia de covid-19 no Brasil. Aliás, estamos falando de um segmento que movimenta cerca de 30 bi de reais ao ano e emprega 85 mil pessoas diretamente no País, segundo dados fornecidos pela Abipla – Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins. É uma indústria madura e altamente tecnológica, com muitas empresas já operando dentro dos parâmetros da indústria 4.0. Além disso, desempenha um papel fundamental na defesa da saúde pública, uma vez que os saneantes evitam uma série de contaminações ao proporcionar a higienização correta de ambientes e superfícies”, comenta Paulo Engler, diretor-executivo da Abipla.

Segundo ele, os níveis de produção do setor vêm, de maneira consistente, crescendo acima do PIB já há alguns anos, e sua expectativa para 2022 prevê que ocorrerá uma alta de 2%. “Em relação a 2023, embora ainda não estejamos trabalhando com expectativas oficiais de evolução dos níveis de produção, acreditamos que será um ano de crescimento, uma vez que há uma movimentação de nossos associados para lançar novos produtos no mercado (alguns deles estão há alguns meses no processo final de aprovação pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Além disso, com a pandemia, a sociedade reconheceu a importância dos saneadores para a saúde pública, e as pessoas estão mais atentas à higienização de suas casas e ambientes de trabalho”, acrescenta.

Com a pandemia, a sociedade tomou consciência de que os produtos de limpeza são uma espécie de “primeira vacina”, não só contra o coronavírus, mas também contra diversos tipos de contaminações. “Por isso, o cuidado com a higienização de superfícies e ambientes tende a ser mantido, mesmo depois do controle da pandemia. Essa é uma maneira de se evitar um alastramento rápido de doenças e acredito que o mundo se manterá atento a esse cuidado”, avalia Engler. Ele também comenta que a Abipla notou um crescimento no consumo de detergente para lavagem de louças em máquinas, indicando que, ao ficarem mais em casa, os consumidores optaram pela praticidade e otimização da limpeza. “Esse também é um comportamento que deverá se manter. A indústria, por sinal, tem buscado atender o perfil de consumidor que procura produtos práticos, eficientes e altamente tecnológicos”, diz.

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