NRF2024: canal indireto poderá contar com robôs e inteligência artificial

A NRF 2024 Retail’s Big Show, maior feira do setor de varejo e consumo que acontece há 113 anos, nos Estados Unidos, em Nova Iorque, reuniu nesta edição de 14 a 16 de janeiro, 40 mil participantes de todo o mundo e mais de mil expositores, sendo que o Brasil contou com a segunda maior caravana de participantes. Para o canal indireto, Eduardo Terra, o consultor da BRT-Varese, que sempre lidera um grupo de empresários no evento e também coordena o Comitê de Tecnologia e Inovação da ABAD, apontou três tendências tanto para os empresários do setor atacadista distribuidor como para o seu cliente: o varejista.

Eduardo Terra, consultor da BRE-Varese

Inteligência Artificial

Para iniciar a apresentação sobre a revolução tecnológica que impacta diversos setores da economia, Terra optou por citar uma frase da Microsoft: a inteligência artificial deve ser o copiloto do negócio, não o piloto, e foi o grande tema da NRF 2024. “As aplicações da Inteligência Artificial passam por precificação, expansão, atendimento ao consumidor, sortimento, promoções, CRM, mídia e locação de times, e certamente teremos muitas mudanças. No contexto da aceleração da AI estão : dados, capacidade de armazenagem ( nuvem), conectividade (5G) e capacidade computacional”, destacou. Mas exige novas competências para lidar com a Inteligência Artificial como possuir imaginação e criatividade, expressão, repertório e capacidade de fazer perguntas, acrescentou o consultor.

Robôs na operação

A economia global vê a automatização tomar conta de diversos processos através da utilização de bots, robôs, câmeras e drones. Outro ponto importante, também trazido por Terra, é que em dez anos, pode ser que até 47% dos empregos sejam transferidos aos robôs, que, no varejo e no canal indireto, podem ser utilizados na armazenagem, reposição, controle de planograma, picking, limpeza, segurança e concierge. “Uma invasão de robôs”, acrescentou.

Varejo orientado por conteúdo e retail media

Para o consultor, o que se nota atualmente no mercado de varejo é uma mudança na jornada de compras. “O que estamos chamando de retail media, outra tendência para ficar de olho, é usar o ponto de venda, o e commerce e a base de clientes junto a indústria para transformar essas três ações em mídia, tendência em prática nos Estado Unidos e já chegando no Brasil, sendo que algumas empresas brasileiras já possuem esse departamento. Uma evolução do trade marketing ou melhor, uma sofisticação”, explicou.

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