Honório Pinheiro assume coordenação da UNECS

Depois de inaugurar a sede do Instituto em abril, os membros da Unecs – União Nacional de Entidades de Comércio e Serviços promoveram mais uma mudança na entidade. Fernando Yamada, atual presidente do Conselho Consultivo da Abras – Associação Brasileira de Supermercados, que foi o idealizador e coordenador da União desde 2014, passou o comando para Honório Pinheiro, presidente da CNDL – Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, que falou com exclusividade à revista DISTRIBUIÇÃO.

Quais são as bandeiras atuais da Unecs e quais são seus planos para o futuro? Entre as principais bandeiras da Unecs destacam-se a aprovação das modernizações trabalhista e previdenciária e a reforma tributária baseada na simplificação. A política de financiamento dos investimentos produtivos privados, o enxugamento da máquina pública e a desburocratização do Estado também são pleitos da entidade. 

O que muda com a nova coordenação da entidade? Assumir a coordenação representa, sem dúvida alguma, maior responsabilidade. Coordenar a Unecs é um ato, sobretudo, de servir sete importantes entidades nacionais. O meu papel como coordenador é mais o de fornecer organicidade.   O que representa a criação do Instituto Unecs?  A Unecs é composta por sete entidades nacionais que desempenham importantes papéis em suas atividades, trazendo as principais demandas de diferentes setores que conversam entre si. É essa representatividade em todas as áreas do setor de comércio e serviços que dá força e coerência à Unecs, cujo faturamento atual é de um trilhão de reais e que responde pela geração de 22 milhões de empregos.

Desde 2014, a Unecs contabiliza conquistas com o apoio da Frente CSE no âmbito legislativo. Qual delas você considera a mais importante? Recentemente, tive o prazer de representar a Unecs na cerimônia de sanção da Medida Provisória 764, que trata da diferenciação entre preços de bens e de serviços oferecidos ao público, em função do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado. Essa conquista do setor incentiva a concorrência e cria benefícios para o mercado consumidor, além de trazer segurança jurídica. Outra conquista importante é a da terceirização. A lei foi sancionada em abril e já vemos alguns avanços na retomada de empregos. 

O debate sobre as reformas estruturantes de que o País necessita está na pauta e será tema da palestra inaugural da Convenção anual da ABAD. Qual é sua opinião sobre a importância de promover esse debate no atual momento político e econômico? Promover esse debate em um momento tão oportuno é uma iniciativa muito acertada da ABAD. As reformas desempenham um papel fundamental porque deverão dar ao Brasil aquilo de que ele mais precisa, que é a retomada do crescimento econômico, gerando empregos e melhorando o nível de renda das famílias no Brasil. 

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