Food service oferece oportunidade para novos negócios

O mercado brasileiro de Foodservice consome mais de R$ 150 bilhões por ano em alimentos e bebidas em quase 1 milhão de estabelecimentos. Com clientes em enorme transformação e com o cenário desafiador que o país atravessa, há uma real demanda por abastecedores qualificados e profissionais, o que significa oportunidade seja para distribuidores ou para atacadistas de autosserviço especializados neste mercado.

Na palestra Food Service: Uma Grande Oportunidade Rentável para o Setor Atacadista Distribuidor, o presidente da Food Consulting, Sérgio Molinari, apontou as oportunidades e os principais fatores de sucesso para a cadeia de abastecimento.

De acordo com Molinari, nos últimos anos, o Food Service vem se mantendo estável, representando 1/3 da venda de produtos industrializados e a expectativa é que o mercado continue crescendo no Brasil. Nos anos de 2015 e 2016, o desemprego disparou e a renda caiu, reduzindo a taxa de crescimento, que ficou entre 10% e 17%. “Já o ano de 2017 vem mostrando um cenário mais favorável – mas o desemprego ainda é uma variável incômoda para o mercado”, afirma Molinari, destacando que a recuperação já começa a acontecer no segundo semestre. Segundo ele, até 2021, a média será de 3% de crescimento real ao ano.

Diante desse cenário, os comportamentos buscam mais conveniência no mercado. “Não tem crescimento para todos, precisamos melhorar o atendimento e buscar novas oportunidades”, alerta Molinari. Segundo ele, existem no país 600 mil clientes entre bares e restaurantes e 720 shopping centers. “Apesar da visibilidade do shopping é nas ruas que está a grande parcela de estabelecimentos”, diz o especialista, lembrando que eles estão espalhados por todas as regiões do Brasil. Assim, diz ele, as oportunidades estão em atender as regiões mais remotas e menos densas.

Para Molinari, o mercado está em ebulição. Dessa forma, diz ele, mais cedo ou mais tarde um dos 10 maiores do mundo estará no Brasil. Por isso, é preciso investir em expansão e diversificação de formatos e modelos atuais. Ter velocidade nos movimentos de consolidação de plataformas, ampliar a cobertura para lugares mais remotos, ter um portfólio mais amplo e especializado, prestar atendimento às redes pequenas, médias e regionais, ocupar os espaços deficientes dos distribuidores atuais e ainda expandir o negócio via especialização do existente ou fusões e aquisições.

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