Varejo de SP cresce 5,9% na 1ª quinzena de dezembro, diz ACSP

O movimento de vendas do varejo da capital paulista cresceu em média 5,9% na primeira quinzena de dezembro de 2019 ante o mesmo período de 2018. De acordo com o Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a média resulta das altas de 2,7% do sistema a prazo e especialmente, de 9% do sistema à vista.

“São dados que surpreendem favoravelmente com destaque para o comércio de rua. Essa alta reflete o aumento nas vendas de vestuário, calçados, brinquedos, produtos de beleza e itens de uso pessoal. Os bens duráveis, provavelmente, já foram comprados na Black Friday e agora, são sustentados pela venda de smartphones”, diz Emílio Alfieri, economista da ACSP.

Entre as outras razões para o estímulo ao consumo, segundo Alfieri, estão o número de pessoas que voltou a trabalhar, ainda que informal – foram 1,6 milhão de novas vagas. Além disso, os juros menores e a liberação do saque complementar do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) com saldo de até R﹩ 998.

Embora a perspectiva para o restante do mês seja positiva, o economista acredita que a intensidade do ritmo da primeira quinzena não se sustente ao longo do mês. “Não dá para projetar esse movimento para o fim do mês”.

“Em síntese, pode-se dizer que uma parte da população que ficou quase dois anos sem renda e sem consumir, agora, consegue fazer pequenas compras para passar o fim de ano de um jeito diferente”, diz.

O Balanço de Vendas da ACSP ainda mostra que na comparação com os quinze primeiros dias de novembro de 2019, o movimento de vendas na capital cresceu em média 34,5% na primeira quinzena de dezembro.

Vendas de Natal podem crescer 4,5%, de acordo com nova projeção

As vendas de Natal do comércio paulistano podem crescer 4,5% em média ante igual mês de 2018. A nova estimativa é da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que antes havia divulgado projeção de 3%. “Reavaliamos a estimativa de vendas, pois o aumento do fluxo de pessoas nas lojas de rua, principalmente, surpreendeu de forma favorável. Esse pode ter sido resultado de quatro fatores: alta do emprego, ainda que a maioria informal; nova rodada da queda das taxas de juros; liberação da parcela extra do saque do FGTS e do otimismo do consumidor com relação ao futuro da situação financeira”, diz  Solimeo.

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