Programa de incentivos foca a cadeia de distribuição

Os programas de incentivo na cadeia de distribuição já são explorados fora do país e pouco a pouco vem ganhando visibilidade no Brasil.

Uma pesquisa patrocinada pela Incentive Federation Inc. e conduzida pela GfK, apontou que 34% das companhias americanas participantes do estudo disseram adotar algum tipo de programa de incentivo, o que resulta em um mercado de R$ 46 bilhões de dólares, sem incluir valores com premiações em dinheiro. 

De acordo com Luciana Ramos, CEO da Cashin, empresa que atua no segmento de programas de incentivo digitais, essa modalidade cada vez mais vêm sendo entendida como estratégica para o engajamento e incentivo de vendas, trade marketing e outras áreas. “A modalidade tem sido ainda mais explorada devido ao fato de eliminar a logística, os problemas de compliance, trabalhistas e a burocracia. “Atuamos conectando pessoas e empresas por meio de soluções inovadoras, com liberdade de escolha para criar impacto positivo ao estimular o crescimento das organizações, de suas equipes e de seus ecossistemas, a fim de transformar as premiações em liberdade de escolha, sejam elas financeiras ou não. Resgatar prêmios em forma de cupons, fazer saques e transferências bancárias, pagamento de boletos ou por QR Code são algumas das funcionalidades disponibilizadas”, esclarece.

Outra vantagem dessa estratégia é que, por ser um ambiente digital, os novos distribuidores interessados em acessar a plataforma conseguem realizar um processo de integração de suas empresas de forma simples e rápida. 

De acordo com Nani Gordon, CPO da empresa, o negócio já movimentou mais de R$ 90 milhões até dezembro de 2022. “A previsão para este ano é mais que dobrar o volume total de pagamentos, atingindo R$ 250 milhões. Em 2022, foram mais de R$12 milhões de reais em prêmios de incentivos com distribuidores e atacadistas. Além disso, com nove distribuidoras clientes, incluindo Dunorte Distribuidora, 4 Elos Distribuidora e Ibiapina, a Cashin registrou mais de 500 pedidos”, conta.

Luciana Ramos e Nani Gordon, fundadoras da Cashin

 Modelo para o atacado distribuidor

O modelo criado pela startup proporciona mais eficiência  para distribuir prêmios de incentivo, pagar colaboradores e terceirizados, com análises de resultado e full tracking dos processos. “Em vez dos tradicionais cartões presentes físicos, a startup entrega os prêmios de incentivo de maneira imediata, ao mesmo tempo em que elimina problemas como a necessidade de estoques físicos de premiações, altos custos com equipe e envios, logística complexa, além de longas auditorias para a definição dos prêmios e falta de registro das operações”, diz Luciana.

De acordo com a empresa, entre as vantagens estão uma maior economia de tempo, menos burocracia, além de evitar riscos de processos trabalhistas. “Por ser um ambiente digital, os novos distribuidores interessados em acessar a plataforma conseguem realizar um processo de integração de suas empresas de forma simples e rápida”, finaliza Nani.

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