Franquias crescem 9% no 2º trimestre deste ano
De acordo com levantamento feito pela ABF – Associação Brasileira de Franchising, o mercado de franquias apontou crescimento de 9% no 2º trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. O segmento saltou de R$ 32.537 para R$ 35.180 bilhões em faturamento. Além dos bolsos que engordaram, o setor empregou mais de 1 milhão de pessoas.
A taxa de desempregados no País também levou muitos brasileiros a abrir o próprio negócio por necessidade. Afinal, de acordo com o relatório feito pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil deve fechar o ano com 11,2% de pessoas sem uma ocupação – um ponto percentual acima do previsto pelo FMI em abril. Para 2017, o desemprego deve chegar à marca de 11,5%.
Como algumas franquias apresentam baixo valor de investimento acabam sendo uma alternativa para quem quer empreender ou está desempregado. Uma saída tem sido a utilização do FGTS acumulado por anos de trabalho e a multa rescisória, em caso de demissão, como capital rápido para dar entrada em um novo negócio.
“Abrir o próprio negócio pode ser uma forma de se reerguer no mercado. Em média, como as taxas de abertura da franquia são mais amenas e não pesam tanto no bolso, é uma forma interessante de começar, já que o franqueado, na maioria das vezes, consegue o retorno do investimento em poucos meses”, explica o empresário e consultor Luciano Lugli, especialista em gestão de projetos e estratégia de negócios, fundador da franquia Especialista do Lar, de reparos e construção, do Grupo E-Lar.
“Em geral, as franquias apresentam um modelo de negócio sólido e com uma margem de lucratividade e retorno perene ao longo dos meses. Logo, isso oferece estabilidade e menos risco em tempos de crise”, acrescenta Lugli.