Ex-jogador de basquete, Magic Johnson, abriu o segundo dia de palestras da NRF 2024

A NRF costuma levar todos os anos ao palco principal do Javits Center, em Nova York, uma personalidade que consiga contribuir de maneira diferenciada com quem visita a maior feira de varejo do mundo. E esse ano o escolhido foi o ex-jogador de basquete Earvin “Magic” Johnson, que foi recebido por John Furner, presidente e CEO do Wallmart EUA e chairman da NRF.

Atualmente ele comanda a Magic Johnson Enterprises, empresa que, segundo a própria missão “atua como um catalisador para promover o empoderamento comunitário e econômico, fornecendo acesso a entretenimento, produtos e serviços de alta qualidade que atendem às demandas de comunidades multiculturais”.

Líder desde os tempos em que iniciou no basquete, Magic Johnson tem como meta de vida continuar inspirando e desafiando quem está ao seu redor. Um ambiente que, para ele, é fundamental para o crescimento de qualquer negócio.

“Todos temos concorrentes que nos tornam melhores. Larry Bird me fez jogar meu melhor basquete. Eu fui abençoado por poder duelar com ele desde o começo. Ele me ajudou a crescer. Me desafiou. Então eu tive que ganhar dele no melhor jogo entre universidades da história”, revelou Magic falando da rivalidade com o também ex-jogador de basquete Larry Bird e sobre o título que conquistou em 1979, pelo campeonato nacional universitário, quando a Universidade de Michigan, de Johnson, bateu a de Indiana, de Bird, por 75 a 64.

Para Magic Johnson o sucesso em qualquer setor da vida depende de muito trabalho, muita disciplina (ele revelou que até hoje acorda diariamente 4h30 da manhã, tem 30 minutos de introspecção e depois duas horas de atividade física) e, principalmente, muito planejamento. “Sempre fiz tudo pensando em três anos. Cinco anos é muita coisa. Sete anos mais ainda. Então decidi traçar planos de três anos. Daqui três anos quero ter o meu negócio. Daqui três anos quero estar dois níveis acima do meu cargo. E para tudo isso é fundamental procurar mentores. Eles nos ajudam a entender se estamos indo mesmo para o caminho certo”, afirmou Johnson.

Recado para a geração Z
O ex-atleta enxerga nas novas gerações, nativas digitais e antenadas com as inovações, potencial e capacidades muito grandes de transformar e reconduzir a sociedade, principalmente a norte-americana, para um caminho de sucesso. Mas ele entende que para isso será necessária uma mudança de pensamento da geração Z. “Os jovens precisam aceitar as críticas. Não podem querer que paremos de criticar. Parem de ficar chateados! Parem de chorar! Nós só queremos ajudar”, alertou.

“Ninguém vai dar nada de graça para ninguém. Minha filha certa vez veio me pedir uma ajuda para abrir o próprio negócio. Ela só tinha um papel na mão com um valor. Eu disse que eu poderia ajudar, contanto que ela montasse um plano de negócios completo. Ela saiu contrariada, chorou, mas um tempo depois me entregou o plano. Eu ajudei. Um tempo depois ela me agradeceu por ter feito ela percorrer o próprio caminho, por vários amigos que tinham aberto negócios apenas com ideias e sem estudo, sem trabalho duro, tinham falido”, contou Johnson.

“Os jovens precisam entender que o feedback é um presente. Muitas vezes eles não vão gostar do que vamos falar, mas esse é o nosso trabalho. Como pais. Como CEOs. Nosso trabalho é tornar quem trabalha com a gente melhor. Nosso trabalho é tornar os jovens melhores. Estamos preparando pessoas para liderar. E não é fácil liderar”, finalizou Magic Johnson.

fonte: Mercado & Consumo

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