5 provas de que a economia colaborativa é o futuro

por Adriano Meirinho *

Na economia capitalista em que vivemos, tudo continua a depender da propriedade privada. O maior cenário ainda reflete nossas dependências sob grandes monopólios empresariais, as grandes corporações. Entretanto, fica claro nos últimos tempos que plataformas como o Catarse, Airbnb, Uber, Waze, Cabify, couchsurfing e muitos outros estão caminhando em direção de um consumo mais consciente.

Estamos cada vez mais não dependendo de instituições centralizadas para realizar grandes feitos ou resolver problemas complexos, e isso é surpreendente! A lógica é simples: se eu tenho algo que não estou usando no momento, eu te empresto isso com um determinado custo por um determinado tempo. 

Usando o caso do Airbnb, seu modelo de negócios é tecnicamente simples: quando você viaja para um lugar novo, ao invés de ficar na mão de uma rede hoteleira com altos custos, você aluga um apartamento de uma pessoa comum, pagando menos e se comunicando diretamente com o proprietário. É a lógica do capitalismo e da propriedade privada, mas baseada na troca acima do consumo excessivo, eliminando intermediários. Pra quê intermediários pegando uma fatia do capital e não agregando nada?

1. A economia colaborativa gera relações mais pessoais

Quando a relação entre consumidor e cliente acontece com a intermediação de uma grande corporação, os processos se tornam mais longos, burocráticos e menos próximos. Ao negociar diretamente com a pessoa que possui o bem ou serviço que você precisa, relações mais próximas são geradas e, provavelmente, será muito mais fácil resolver qualquer imprevisto por meio da conversa. 

2. A economia colaborativa faz bem para o meio ambiente

Eu tenho um carro parado na garagem, durante toda a semana, pois vou caminhando para o trabalho e passo lá o dia todo. Durante esse tempo em que ele está parado, alugo meu carro para você, que mora próximo de mim e precisa do veículo para ir ao escritório mais longe. Nessa brincadeira, um carro a menos precisa ser produzido, recursos são preservados, poluentes são diminuídos. Esse é só um dos exemplos de milhares de projetos colaborativos que contribuem para o meio ambiente.

3. Soluções colaborativas são mais baratas

Mobilidade, finanças, hospitalidade, educação, pesquisa, produção, trabalho. Não importa para qual setor seja, a economia colaborativa tem apresentado soluções mais baratas, mais acessíveis e mais inteligentes para as pessoas. Quando não se relaciona com uma corporação que possui custos muito maiores de marketing, produção, gestão, os valores acabam se baseando em um pequeno lucro de quem oferece o serviço. 

4. Você pode escolher o que quer do seu jeito

A maioria dos projetos colaborativos que vemos surgindo por aí aparecem com objetivos bastante específicos, para nichos variados. Isso significa que você pode escolher aquele que mais combina com você para ter o serviço que gostaria de forma personalizada e mais humana. 

5. Você também pode fazer parte de projetos colaborativos

Ainda melhor do que desfrutar dos benefícios da economia colaborativa, é fazer parte dela. É muito fácil se juntar em projetos de apoio como o Catarse ou oferecer o sofá vago de sua casa no Couchsurfing. Mais do que isso, experiências enriquecedoras aparecem quando se doa um pouquinho daquilo que tem. 

Com a economia colaborativa, o 'um por todos e todos por um' nunca fez tanto sentido.

* Adriano Meirinho é CMO e co-fundador do Celcoin, aplicativo de serviços financeiros para quem não possui conta em banco. Executivo de Marketing com MBA em Administração de Negócios do Varejo pela FIA-USP e certificação em Practitioner em Programação Neurolinguística (PNL), Meirinho acumula experiência de mais de 18 anos em marketing e propaganda, com passagens em importantes empresas, como Oppa e Catho On-line, onde recebeu seis prêmios Top Of The Mind de 2006 a 2012 e três prêmios Ibest, nos anos de 2002 e 2004.

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