Rede Mar Vermelho reduz perdas com apoio de tecnologia

Cinco lojas, sendo três no formato atacarejo e dois atacados, a Rede Mar Vermelho, que atua no Rio Grande do Norte, conseguiu reduzir perdas de produtos como garrafas de uísque, leite em pó, café, leite condensado, energético e aparelhos de barbear em 60%. Invariavelmente são produtos que compõem a cesta de mercadorias de alto valor agregado. “Com o uísque praticamente zeramos as perdas, hoje quase não temos mais registro de furto desse produto. Também conseguimos controlar as perdas com a cerveja”, explica o empresário Chigeaki Diniz Galvão s

Com a tecnologia EAS, a equipe de prevenção de perdas do Mar Vermelho consegue, quando necessário, ter uma abordagem mais pessoal, restrita, menos constrangedora e, principalmente, mais segura. As soluções hoje estão presentes nas unidades de Natal e Parnamirim, mas a ideia é levá-las para as demais lojas, a começar pela operação no Ceasa. Todas elas juntas são responsáveis por atrair, mensalmente, mais de 300 mil pessoas. “As lojas, em um cenário de maior competividade e com consumidores cada vez mais exigentes, precisa buscar oferecer a melhor experiência, com mais produtividade, atratividade e, é claro, menos perdas”, explica Chigeaki.

Com 16 anos de operação, o Mar Vermelho passou a dedicar uma atenção especial à prevenção de perdas nos últimos anos. Além do EAS, as lojas são protegidas pelo CFTV e uma equipe de 15 profissionais de segurança em cada uma delas. “Antigamente tínhamos um trabalho amador, mas agora buscamos profissionalização e parceiros de tecnologia que possam agregar resultados às nossas operações”, diz o varejista. Outras novas cinco lojas deverão ser inauguradas até 2027, com uma premissa. “Não inauguro mais nenhuma unidade sem as antenas e etiquetas antifurto. Já estão nos custos da operação”, afirma.

Como diz Caio Rossi, gerente de Vendas da Sesami, todas as lojas, independentemente do segmento no varejo, sem exceção possuem perdas. O nível aceitável de perda deve ser conhecido pelo varejista e precisa ser considerado na composição do preço final. “As perdas naturais de cada negócio precisam ser consideradas, administradas e reduzidas. Por isso, mãos à obra com as boas práticas, a começar com investimento em tecnologia”, revela.

Notícias Relacionadas
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

DB DigitalReceba no seu email

DB DigitalReceba no seu email