Sem esmorecer

O Brasil começa a despertar de um longo pesadelo. Foram dois anos sombrios, marcados pela pior recessão da história do País. Mas, para alívio de toda a sociedade, finalmente temos boas notícias no horizonte.

Temos o que comemorar. Dados oficiais indicam que a inflação deverá chegar ao fim de 2017 em torno de 3%, enquanto a Selic está em seu menor patamar desde 2013. O mercado melhorou as expectativas para o PIB, deste ano e do próximo. O índice de desemprego também começou a ceder, embora lentamente.

Apesar de a produção industrial ainda patinar, há muitas notícias econômicas positivas, e, com a proximidade do Natal, a tendência que se espera para o fim do ano é de melhora, com alta no consumo e consequentes bons sinais nos resultados do varejo.

Contudo, ao mesmo tempo em que os indicadores econômicos positivos começam a ganhar consistência, ainda persistem algumas questões fundamentais, que precisam ser resolvidas para fornecer aos setores de comércio e serviços o impulso que precisam adquirir.

Sabemos que o crescimento sustentável da economia depende de condições estruturais que ainda não estão estabelecidas e, por isso, é preciso que os setores produtivos se mantenham alinhados e alertas. Por mais que a luz comece a intensificar seu brilho no fim do túnel, de maneira alguma é hora de esmorecer na defesa das medidas fundamentais necessárias para promover  o crescimento do País.

Com o início da reação econômica, que proporciona mais tranquilidade aos mercados e às empresas, é tempo de trabalhar pela aprovação das reformas necessárias para que o ambiente de negócios torne-se mais previsível, mais juridicamente estável e mais claramente regulado em suas práticas e normas.

Lembramos que a aprovação da modernização trabalhista, que contou com o apoio do nosso setor, foi muito positiva e sinalizou o compromisso do governo com a estabilidade e a sustentabilidade da economia. Mas ainda precisam ir à votação, no Congresso, as reformas tributária e previdenciária.

Visando a dar um impulso revigorado aos melhores interesses do nosso setor, a ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores permanece firme em seu apoio à Frente Parlamentar Mista em Defesa do CSE – Comércio, Serviços e Empreendedorismo, trabalhando em conjunto com a Unecs – União Nacional de Entidades de Comércio e Serviços (que representa 15% do PIB nacional) e mobilizando suas filiadas estaduais para convencer parlamentares e a opinião pública de todo o Brasil de que as reformas não são apenas positivas e destinadas a resolver dificuldades de curto e médio prazo, mas também necessárias para estabelecer firmes alicerces ao futuro do País.

Continuamos a contar com o indispensável apoio e empenho de todo o segmento atacadista e distribuidor em prol dessa causa. Juntos, somos mais fortes!

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