Atacarejo dá sinais de retomada, depois de um ano de desempenho fraco

Os últimos dados sobre o desempenho das vendas de alimentos por canal de distribuição mostram que o atacarejo sinalizou retomada, após um 2023 de desempenho mais fraco, por conta da deflação de preços que afetou a receita nominal no período.

Em 2024, os números da empresa de pesquisas NielsenIQ (NIQ) mostram que o atacarejo vem num crescimento de um dígito alto a dois dígitos baixo nas vendas (em valor) desde o fim de maio, o que gera uma expectativa mais otimista de que essa curva de desempenho se mantenha para cima.

A questão central é que, apesar de o setor crescer mais que todos os outros canais (como farmácias, inclusive, a depender do período, e do que supermercados), o desempenho semanal mostrava, até parte de 2024, uma espécie de “zigue zague”.

Houve semanas positivas seguidas de outras fracas, com base nos dados da NIQ, mas as últimas têm mostrado elevação em dois dígitos de forma consecutiva.

Até metade de junho, a alta nas vendas (em valor) no mês girava em 13%, algo que supera os números dos supermercados de todos os tipos de porte e empresa, e uma velocidade de alta maior que nos hipermercados.

Há um peso do retorno da inflação alimentar nessa conta, e esse movimento já fez analistas olharem os papéis das empresas de atacarejo com maior atenção.

A equipe do Goldman Sachs publicou relatório nesta semana em que afirma que há um consenso de que a inflação alimentar acelere até o final do terceiro trimestre de 2024, e o banco acredita que isso pode elevar os resultados das redes de forma mais contínua.

Fonte: Valor Econômico

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