Indústria farmacêutica registra aumento de vendas em 2016

O setor farmacêutico parece ter encontrado uma tangência ao cenário recessivo e registrou alta nos índices de desempenho. O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (SINDUSFARMA) mostrou que o faturamento do setor avançou 10,6% apenas nos quatro primeiros meses de 2016, com volume de vendas chegando aos R$ 15,3 bilhões, enquanto no mesmo período de 2015 o resultado ficou em R$ 13,9 bilhões.
Ainda segundo a SINDUSFARMA, também houve crescimento quando o assunto é a produção de medicamentos, registrando um aumento de 7,2% frente ao mesmo período do ano anterior. Se a comparação for feita por categorias, os resultados são mais elevados: com alta de 16,1% nos genéricos e de 3,7% nos produtos de marca.

São números como esses que colocam o Brasil como o quarto mercado que mais consome medicamentos no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, da Alemanha e da França, e que comprovam também o potencial desse setor de gerar negócios para toda a sua cadeia, inclusive para os operadores logísticos especializados no segmento, como a Panalpina Brasil, que desde 2012 foca neste mercado, oferecendo soluções customizadas em logística.

Segundo a gerente de vendas para os segmentos farmacêutico e químico da companhia no país, Cássia Fernandes, o desempenho desta indústria deve-se não somente à demanda dos consumidores por medicamentos, mas também à busca das empresas da cadeia por soluções diferenciadas: otimização da distribuição de matérias primas para a produção e dos produtos finais, redução de perdas, ou seja, redução de custos na cadeia sem comprometimento da qualidade ofertada. “A exemplo, uma das mudanças que está sendo adotada é a migração do modal aéreo para o modal marítimo, bem como a utilização de embalagens passivas e ‘híbridas’ no lugar das embalagens ativas, que são mais custosas. A alta dos impostos sobre medicamentos, determinada pelos estados federativos no início do ano, acelerou este processo”, afirma.

Cases de Sucesso – Para ela, a parceria entre players do setor e a Panalpina Brasil vem se consolidando sistematicamente, pautada por cases de sucesso recentes, como o que envolveu o transporte aéreo de medicamentos contra o vírus HIV, em agosto deste ano. “Deslocamos 33 toneladas de medicamentos de Amsterdã, na Holanda, para o Aeroporto Internacional de Brasília. Foram 109 pallets transportados sob máxima vigilância e temperatura controlada, que chegaram ao país em menos de quatro dias úteis”, observa.

Essa não é a primeira vez que a operadora logística transportou medicamentos neste ano. Outro caso exitoso aconteceu em março, no qual foi realizada a movimentação de 35 Envirotainers contendo medicamentos anticoagulantes indicados para o tratamento de hemofilia. “Foram 187 pallets no total, mantidos em temperatura controlada, entre 2º e 8º, transportados via aérea do Aeroporto Internacional de Frankfurt, na Alemanha, até Brasília, em menos de quatro dias úteis. Uma operação que nos encheu de orgulho, pois foi o maior carregamento já realizado pela Panalpina, sem escalas, com destino à América Latina”, ressalta Cássia.

“E não paramos por aí, outras operações estão em andamento e planejamos ampliar o escopo, ingressando nas áreas de armazenagem e distribuição no setor farmacêutico. Mais novidades estão por vir”, conclui.

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