Exclusivo: Comerciantes avaliam o uso do cartão próprio
Em meio à crise econômica, ao apertado orçamento do consumidor e à concorrência acirrada, o cartão de marca própria apresenta-se como uma boa alternativa para o varejo de vizinhança manter ou aumentar suas vendas. Estabelecimentos que oferecem essa modalidade de pagamento asseguram que, graças a ela, conseguem fidelizar o consumidor e atrair mais clientes com promoções exclusivas, opções de financiamento e redução do risco de inadimplência, que passa a ser assumido pela administradora do cartão.
O minimercado Bolo Bom, instalado em Lagarto/SE, que tem dois checkouts e um sortimento de mais de dois mil itens, tem cartão próprio desde janeiro de 2015. O espaço também serve refeições, lanches e doces, como sugere o nome do estabelecimento, criado há 20 anos. A gerente Caroline Correia de Andrade garante que as vendas aumentaram com esse sistema de pagamento: “O Supercard Bolo Bom responde por 52% das vendas com cartão, que incluem até os tíquetes de alimentação e outros de crédito. Eu o considero um produto excelente para trabalhar com os clientes e fidelizá-los. Eles já aprovaram o cartão pela facilidade de comprar e de pagar posteriormente, uma vez que vários locais recebem a fatura. Assim, agrado quem mora na cidade e em municípios vizinhos.”
Caroline também considera como ponto positivo o fato de contar com uma consultoria que funciona na retaguarda e que chega a fornecer ocasionalmente produtos gratuitos para ações promocionais. A Bolo Bom mantém um profissional em campo para captar novos clientes, que, portanto, chegam aqui pré-cadastrados. Atualmente, conta com 1.506 propostas aprovadas, sendo que 1.173 delas são clientes ativos. A gerente destaca, porém, que se não fosse pelo problema de alguns clientes terem a proposta negada, em razão de restrições ou pendências na avaliação do crédito, ela poderia ter mais de 2.300 usuários.
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