Confiança da indústria atinge maior nível desde janeiro de 2014

O setor industrial voltou a mostrar mais confiança no mês de março. Segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (17) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) alcançou 54 pontos. Na comparação com o mesmo período de 2016, o crescimento é de 16,6 pontos. Foi a primeira vez desde outubro do ano passado que todos os portes de empresas se mostraram otimistas.

O índice de confiança da indústria apresentou crescimento por conta de uma elevação em todos os fatores. O índice de condições atuais, por exemplo, subiu pelo terceiro mês seguido e registrou aumento de 1,6 ponto entre fevereiro e março. Com 46,3 pontos, o indicador permanece abaixo da marca simbólica dos 50 pontos, que divide avaliações otimistas, quando o resultado fica acima desta marca, e pessimistas, quando o indicador está abaixo.

Ao mesmo tempo, o índice de expectativas também voltou a crescer, registrando alta de 0,5 ponto. No total, o indicador alcançou, em março, com 58 pontos. A taxa que avalia a expectativa do setor com a economia brasileira cresceu 0,9 ponto e alcançou a marca de 54,6 pontos. Quando comparado com março de 2016, o crescimento foi de 22,8 pontos. Enquanto isso, o índice das perspectivas com relação à empresa ficou em 59,8 pontos, crescimento de 0,4 ponto na comparação com o mês passado e de 13,2 pontos em relação ao mesmo período do ano anterior.

Setores

De acordo com a CNI, os três setores que compõem o ICEI se mostraram mais confiantes em março: Indústria da transformação, que registrou 54,6 pontos, Indústria extrativa, com 53,4 pontos, e Indústria da construção, com 52,1 pontos. 'Pode-se observar que a confiança nos setores vem crescendo nesse início de 2017. Em janeiro, 21 setores apresentavam falta de confiança; em fevereiro esse número caiu para sete e, em março, esse número foi para cinco', lembrou.

Em março, o setores mais otimistas foram os de produtos farmacêuticos, com 60,5 pontos, de calçados, com 58,8 pontos, e de extração de minerais metálicos, com 58,1 pontos. Por outro lado, empresas de produtos minerais não metálicos, com 45 pontos, de produtos de madeira, com 48 pontos, e de extração de minerais não metálicos, com 48,9 pontos, foram as mais pessimistas.Quando o porte da companhia é levado em consideração pelo levantamento sobre a indústria, as grandes empresas seguem como as mais otimistas, com 56,2 pontos, 0,7 ponto acima do registrado em fevereiro. A confiança das médias empresas cresceu de 0,9 ponto, alcançando 53,1 pontos. Por fim, a confiança das pequenas empresas alcançou 50,4 pontos, com alta de 1,2 ponto.

 

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