Espaço nas gôndolas

Em consequência do impacto gerado pela pandemia do coronavírus na economia, reconhecer possíveis tendências para o setor é um desafio, especialmente em um momento em que as empresas tateiam em meio ao mercado. Mas o mundo mudou a partir das medidas adotadas para o combate ao Covid-19, e o consumidor passa agora a priorizar marcas que dialoguem com ele em suas novas escolhas, com palavras que que vão além de conversas sobre preços.

A consultora Fátima Merlin, da Connect Shopper, reconhece que este é um momento de importância potencial para as marcas próprias, mas para que elas consigam concretizar esse potencial, é preciso que estejam em sintonia com os valores estabelecidos pelos clientes, com seus vínculos emocionais e com seus novos hábitos e necessidades.

Fátima: já se pode observar mudanças em padrões de comportamento, de atitudes e até de hábitos

“Pela óptica do shopper e do consumidor, a partir do Covid-19, já se pode observar mudanças em padrões de comportamento, de atitudes e até de hábitos.”

Além do fortalecimento de canais alternativos de vendas, como WhatsApp, Delivery e e-commerce, detectam-se mudanças na dinâmica das compras, com as categorias de produtos passando a desempenhar novos papéis por conta dos cuidados, em especial de higiene e saúde, pontos que serão ainda mais fortalecidos.

O grande desafio, acrescenta, consiste em reavaliar a estratégia e o posicionamento atuais, e até mesmo o tipo de oferta, sobretudo priorizando o que é mais importante para o varejo e o consumidor.

“Repensar ofertas de produtos e serviços, direcionando mix inteligente por canal a partir de novas necessidades e hábitos. As duas palavras de ordem da atualidade são: simplicidade e relevância.”

Fonte: Ranking ABAD/NIELSEN 2020
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