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Espaço nas gôndolas

Empresas devem estar alinhadas com os novos hábitos de consumo para alcançar consumidores que estão revendo seus conceitos de compra

Por Rúbia Evangelinellis

Em consequência do impacto gerado pela pandemia do coronavírus na economia, reconhecer possíveis tendências para o setor é um desafio, especialmente em um momento em que as empresas tateiam em meio ao mercado. Mas o mundo mudou a partir das medidas adotadas para o combate ao Covid-19, e o consumidor passa agora a priorizar marcas que dialoguem com ele em suas novas escolhas, com palavras que que vão além de conversas sobre preços.

A consultora Fátima Merlin, da Connect Shopper, reconhece que este é um momento de importância potencial para as marcas próprias, mas para que elas consigam concretizar esse potencial, é preciso que estejam em sintonia com os valores estabelecidos pelos clientes, com seus vínculos emocionais e com seus novos hábitos e necessidades.

Fátima: já se pode observar mudanças em padrões de comportamento, de atitudes e até de hábitos

“Pela óptica do shopper e do consumidor, a partir do Covid-19, já se pode observar mudanças em padrões de comportamento, de atitudes e até de hábitos.”

Além do fortalecimento de canais alternativos de vendas, como WhatsApp, Delivery e e-commerce, detectam-se mudanças na dinâmica das compras, com as categorias de produtos passando a desempenhar novos papéis por conta dos cuidados, em especial de higiene e saúde, pontos que serão ainda mais fortalecidos.

O grande desafio, acrescenta, consiste em reavaliar a estratégia e o posicionamento atuais, e até mesmo o tipo de oferta, sobretudo priorizando o que é mais importante para o varejo e o consumidor.

“Repensar ofertas de produtos e serviços, direcionando mix inteligente por canal a partir de novas necessidades e hábitos. As duas palavras de ordem da atualidade são: simplicidade e relevância.”

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