Em mais uma edição especial, a Revista Distribuição apresenta o Ranking ABAD/NielsenIQ 2025 (ano-base 2024). Sob a coordenação da editora-chefe Cláudia Rivoiro, a equipe editorial produziu mais de 180 páginas repletas de tabelas, gráficos e ilustrações que compõem o principal estudo do setor atacadista e distribuidor.
“É sempre uma grande satisfação e, ao mesmo tempo, uma enorme responsabilidade produzir essa edição especial. Ano após ano, temos o compromisso de retratar com precisão e profundidade o desempenho do setor atacadista e distribuidor, que é fundamental para a economia do país. Esta edição é resultado de um trabalho coletivo, cuidadoso e criterioso, que envolve pesquisa, apuração rigorosa e, acima de tudo, respeito pelos números e pelas histórias das empresas que movimentam o Brasil. Participar dessa construção é motivo de orgulho para toda a equipe editorial, que conta também com o time NielsenIQ e, principalmente, com o prof. Nelson Barrizzelli, que analisa os números desde o primeiro Ranking, há 31 anos”, afirma Claudia.
Para compor um retrato fiel do setor, a revista traz 12 análises diferentes que incluem tendências, modelos de operação, prestação de serviço, comercialização, números de frota, quartil, panorama de consumo, metodologia, expectativas e investimentos.
Na primeira reportagem, o prof. Nelson ressalta o valor do setor como abastecedor, que consegue obter crescimento real próximo dos 5%. E também pelo fato de se manter por décadas como elo forte de distribuição, apesar de toda transformação que sofreu o varejo: “Se não existisse o atacado, o mercado ficaria sem abastecimento. É um setor responsável por metade do abastecimento do país, com cobertura nacional. O crescimento mostra que ele faz um serviço extraordinário de abastecimento. E permite, principalmente, o acesso ao consumo nas cidades médias e pequenas de produtos disponíveis em grandes centros urbanos”, diz.
Na mesma reportagem, Domenico Tremarolli, diretor de varejo da NielsenIQ, avalia o mercado de consumo sensível aos movimentos e ânimo dos brasileiros, que fazem escolhas racionais, observando as dificuldades econômicas, taxa de juros, inadimplência, renda e inflação. “Embora a taxa de desemprego esteja apenas em 6,5% quando se observa a renda e o percentual de famílias endividadas, cerca de 77%, sendo que entre 30% e 35% dos lares têm algum tipo de inadimplência. Quando o consumidor sente dificuldade, adota hábitos para poder chegar no fim mês com capacidade de compra. De cada dez brasileiros, sete conhecem bem os preços dos produtos e quatro estão dispostos a mudar de loja.”
O presidente da ABAD, Leonardo Miguel Severini, reconhece o Ranking como um estudo de grande importância para o setor, sendo sua divulgação fundamental para se conhecer o comportamento da cadeia de abastecimento. “Além disso, o estudo tem um significado importante para a indústria, para o setor e seus clientes, pois fornece dados estratégicos que ajudam na tomada de decisão”, concluiu.
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