Negocie os prazos

As formas de pagamento oferecidas aos clientes das empresas que responderam ao Ranking praticamente se mantiveram nas últimas edições. Prevaleceram a cobrança bancária e os prazos mais longos de pagamento nas condições na pesquisa feito em três das quatro modalidades do canal indireto pesquisadas: Atacado Distribuidor, Atacado com Entrega e Atacado de Balcão.

A cobrança bancária é citada como a principal fonte de pagamento concedido aos clientes por 87,2% dos distribuidores, 85,8% das empresas que operam no Atacado com Entrega e 30,4% no segmento de Atacado de Balcão.

Fonte: Ranking ABAD/NIELSEN 2020

Em relação aos prazos alongados para a quitação do débito, os mais praticados oscilam em até 28 dias ou acima disso para os três modelos de negócio citados. Na modalidade Balcão, inclusive, o prazo superior a 28 dias foi o mais citado e alcançou um patamar da importância de 46,4%.

O único segmento seja, com recebimento concentrado à vista ou em curto período de tempo é o Atacado de Autosserviço, com predominância de pagamento em dinheiro (32,3%), cartões de débito 17,6%) e cartões de crédito (32,8%). No entanto, como as informações foram colhidas antes da crise econômica gerada pelo Covid-19 e das me didas de isolamento social, da restrição do funcionamento do comércio, e do grande temor de inadimplência, a orientação é para que as empresas avaliem as condições oferecidas de pagamento, em razão da falta de liquidez e da escassez de oferta de crédito que imperam atualmente.

“Os bancos não estão disponibilizando recursos. A alternativa, que seria o sistema fintech (tecnologia financeira) pilotado por startups”

LUIZ MUNIZ, fundador e CEO da Telos Resultados

“Os bancos não estão disponibilizando recursos. A alternativa, que seria o sistema fintech (tecnologia financeira) pilotado por startups, está descapitalizado para conceder crédito menos burocratizado e mais barato”, explica Luiz Muniz, fundador e CEO da Telos Resultados.

Consultor de empresas na implantação de modelos de gestão, Muniz acredita que até agosto a situação deverá permanecer no patamar atual, de restrição de crédito, diante do impacto do
Covid-19 na economia.

Fonte: Ranking ABAD/NIELSEN 2020

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