Concentrado ganha mercado

Com uma alta de 9,6% em valor e de 1% em volume de vendas, no período de julho de 2020 a junho de 2021, a categoria de amaciantes registrou que o consumidor, mesmo trabalhando/estudando em casa, optou pela roupa confortável, ainda que em um traje informal. Houve crescimento em todas as áreas pesquisadas: 13% no Nordeste, 9,9% no interior paulista, 9,7% no Centro-Oeste, 8,9% em Minas Gerais, Espírito Santo e interior do Rio de Janeiro, 8,3% em duas áreas distintas (Grande Rio de Janeiro e Sul do País), e 6,3% na Grande São Paulo. Eugenio Foganholo, diretor-geral da consultoria Mixxer, especializada no varejo e indústrias de bens de consumo, destaca a participação do Sul, que está na liderança, com 23% na importância no faturamento. “É uma presença muito significativa e desproporcionalmente maior do que sua população, o que é interessante, uma vez que o hábito de consumo parece estar bem arraigado na região.” O especialista também destaca a variação de vendas de 23,7% em valor no segmento concentrado – que implica em um desembolso maior, mas que rende mais do que o diluído. “É um produto que está crescendo em um ritmo significativo, e que tende a ocupar uma área cada vez maior de mercado diluído”, observa.

Embora o amaciante seja um produto que faça parte da lista de compras de abastecimento – realizada em locais de maior porte, o especialista recomenda que o varejo alimentar não deixe faltar o produto. “A categoria gera confiança e o consumidor precisa ter a segurança de que vai encontrá-la no estabelecimento, que pode ter um sortimento limitado e adequado ao perfil de cada região.”

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