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Se em 2020 os números de comercialização de veículos próprios ou terceirizados foram estáveis, em 2021 não foi assim. O estudo registrou, segundo os seus 669 respondentes, que houve a aquisição de 2.019 veículos novos, totalizando 21.125 unidades versus 19.107 em 2020. No quesito frota terceirizada, ele registrou, , um aumento de 1.250 veículos, saltando de 18.369 para 19.619. No quadro abaixo, pode ser conferido o tipo de veículo adquirido e a porcentagem de cada categoria em relação ao total apresentado.

Everton Braga, 34 anos, diretor da Comercial Alvorada, do Distrito Federal, empresa que tem pouco mais de 15 anos e registrou um crescimento de 73% no ano passado em relação a 2020, conta que os dois anos de pandemia mudaram o ritmo da distribuidora e foi necessário adquirir mais 15 caminhões médios, da marca Volkswagen, para aumentar adequadamente sua frota, totalizando 40 veículos, e com a empresa já pensando em obter um novo acréscimo em 2023.

Braga, da Comercial Alvorada : mais 15 caminhões médios em 2021

“Como prezamos por entrega em até 24 horas em nossa região, e também em Goiás, onde abrimos uma filial em Goiânia, optamos por dar esse passo, aumentando a nossa frota, o que nos possibilitou esse crescimento, e para 2022 pretendemos crescer mais 40%”, adianta Braga.

A empresa, que é familiar, tem o seu presidente José Braga e os dois filhos, Everton e Guilherme, na operação diária. Com quase 4.000 SKUs, algumas marcas são trabalhadas com exclusividade, em sua maioria do segmento de limpeza e higiene, cerca de 80%, e 20% em descartáveis. “Quando a pandemia chegou, nossos produtos eram de primeira necessidade, como luvas, álcool em gel, máscaras cirúrgicas, e foi preciso nos organizarmos para atender os nossos clientes, que são hospitais, clínicas, escolas e restaurantes, sendo que os dois primeiros continuaram a funcionar a todo o vapor.

Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Serviços da Volkswagen Caminhões e Ônibus, confirma que houve realmente um incremento na procura, com adequação da oferta e da demanda, após a escassez de fornecimento de peças desde o início da pandemia, em março de 2020.

“O mercado de caminhões de entrega urbana mostrou-se muito aquecido, mas a entrega dos veículos ainda não está normalizada como gostaríamos. Em 2020, demorava até 120 dias para entregar o veículo, mas no ano passado o prazo de entrega foi de 30 a 60 dias, e esperamos logo chegar ao prazo normal, de até 30 dias, principalmente para os modelos leves e médios”, explicou.

Segundo ele, o mais comercializado para o canal indireto é o modelo 11.180 Delivery. Quanto à frota terceirizada, Alouche confirma que houve um incremento na procura por pequenas e médias empresas, que não querem ou não podem disponibilizar investimentos no quesito aquisição de frota.

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