As impressões de um distribuidor brasileiro sobre a NRF 2017

Tecnologia aliada às pessoas e o poder dos dados. Esse foi o resumo dos três dias do maior evento varejista do mundo: a feira NRF Big Show, que reuniu neste ano mais de 35 mil participantes e 300 palestrantes em Nova Iorque, EUA, para discutir as tendências para o varejo físico e digital.

Entre as principais soluções apontadas durante o evento está o uso de dados para auxiliar a gestão e a tomada de decisão no setor. A utilização dos dados já é muito conhecida pelo mercado dos Estados Unidos, mas ainda é algo iniciante no Brasil. Muitas empresas encontram nesse ponto o diferencial de negócio para auxiliar redes de varejo a tornar suas promoções e campanhas mais assertivas e inteligentes.

Pablo Sória Pereira, diretor da Distribuidora Johnmar, visitou a edição e passa suas impressões sobre o evento. “Sem dúvida, para nós que começamos a pouco a atuar no varejo, se tornaram interessantes as tecnologias que permitem ter informações valiosas para o negócio, principalmente no PDV, sejam em hardware ou software. No entanto, foram soluções que respondem perguntas sobre o comportamento do consumidor e que já são utilizadas atualmente pela grande maioria das empresas, como por exemplo o sistema de segurança que mais no chamou atenção”.

Durante os três dias de feira, o empresário viu de perto soluções para a área de logística e para a experiência do shoppper, atração de clientes, informação sobre produtos, gerenciamento de fornecedores e informações sobre o comportamento de vendas e dos consumidores, e novidades para e-commerce e back office.

“Nos chamou a atenção como a utilização de tablets e smartphones com apps pode auxiliar a equipe de vendas no PDV, auxiliando o cliente ou até mesmo como uma maneira de eliminar o caixa”, diz Pereira.

Após três dias de imersão no maior evento de varejo do mundo, o diretor da Distribuidora Johnmar leva, além de uma boa lição de casa, grandes desafios! “ A NRF nos dá uma noção para onde o mercado deve evoluir do ponto de vista tecnológico e até mesmo do ponto de vista de comportamento do consumidor já que as novas tecnologias interferem sobremaneira nesse sentido. Sendo assim o atacadista já deixou a muito tempo de ser um mero repositor de mercadorias e se tornou uma alternativa de consultoria e serviços para o pequeno varejista que ainda assobia e chupa cana e não tem tempo para ficar de olho nas novas tendências.

Em breve: Confira mais novidades sobre a NRF 2017 na Revista Distribuição, ed. fevereiro. 

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