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Bazar

Seção conveniência

Com um mix de categorias, marcas e produtos bastante variado, é uma das áreas mais rentáveis do varejo, independentemente do porte. O bom gerenciamento da categoria contribui para o aumento no faturamento

Por Adriana Bruno

O bazar é aquela seção em que o consumidor encontra tudo aquilo que não foi buscar na loja, mas pode estar precisando em casa. Portanto, a exposição dos produtos é algo vital para lojas que buscam incrementar mais a lucratividade com a seção. De acordo com Priscila Saad, consultora da AGR Consultores, é uma das seções mais rentáveis dentro de um supermercado, seja ele de pequeno, médio ou grande porte. “Não se trata de uma categoria de destino, porém uma vez bem trabalhada pode apresentar incremento entre 2% e 5% no faturamento das lojas, com margem bruta acima de 35%. Ela ainda destaca que o consumidor vai ao mercado para fazer suas compras do segmento alimentar e segue (em teoria) a sua listinha de compras, por isso é fundamental montar uma área de exposição que chame a atenção e crie o desejo de interação. “Por outro lado, é importante tomar alguns cuidados com a categoria, pois o bazar possui itens de maior valor agregado e um giro mais lento, se comparado ao segmento alimentar. O grande desafio do lojista será a escolha do mix ideal, pensando no perfil do seu shopper, já que a categoria possui uma grande variedade de subcategorias e itens. O bazar é por essência tudo aquilo que não está na lista de compra, mas que pode gerar uma compra por impulso”, ressalta Priscila.

DOS PÉS ÀS UTILIDADES DOMÉSTICAS

Cada vez mais, as sandálias ocupam posição de destaque no varejo alimentar. Segundo Paulo Maierá, CEO da NTK Grupo Têxtil, dona   da Tropical Brasil, proporcionar essa experiência de compra, alinhada ao trade marketing bem executado, ajuda o varejo a capitalizar nas compras por impulso. “Em relação aos distribuidores, a primeira contribuição é fornecer insights de mercado, como dados de vendas e tendências de consumo, para

ajudar o varejista a tomar decisões mais informadas sobre o estoque e a seleção de produtos. Além disso, o atacado pode oferecer suporte na organização do espaço de exposição dos produtos, garantindo uma reposição adequada e apresentação eficaz”, pontua Maierá.

Ele ainda fala que, na escolha do mix, marcas emergentes oferecem uma oportunidade de diversificação e podem proporcionar alternativas mais acessíveis ou características específicas que atendam a nichos de mercado distintos. “Dessa forma, aumenta a atratividade da loja e possibilita a captura de diferentes segmentos de consumidores. Em resumo, a loja pode criar um mix de marcas eficaz que promova a satisfação do cliente, evite rupturas no abastecimento, estimule as vendas e fortaleça a posição competitiva no mercado”.

Vale dizer ainda que a diversificação do mix de produtos na seção de bazar é de suma importância porque uma boa variedade de itens atrai diferentes tipos de consumidores, atendendo às suas necessidades e preferências individuais. “Isso contribui para aumentar o movimento na loja e, consequentemente, impulsionar as vendas. Além disso, um mix diversificado permite que os supermercados atendam a uma ampla gama de categorias de produtos, desde itens sazonais até produtos domésticos essenciais, o que aumenta a conveniência e faz com que a loja seja uma parada única para todas as necessidades de compras do shopper. Além disso, pode ajudar a impulsionar as vendas sazonais e promocionais, permitindo que os supermercados capitalizem em eventos específicos, como feriados ou datas comemorativas”, destaca Gerson Grohskopf, gerente de marketing do segmento Limpeza da Condor.

SAZONALIDADE

Importante destacar também que as utilidades domésticas são itens que independem de sazonalidade e, portanto, precisam estar à disposição do consumidor sempre. “A experiência do varejo, hoje, ensina que a criatividade pode ajudar nas vendas. As garrafas térmicas, por exemplo, já são vistas próximas da área de cafés e chás, bem como as lixeiras podem estar mais próximas da área de material de limpeza.

Tudo isso, na verdade, tem a ver com organização de loja e a relação entre espaço, estoque e demanda”, comenta

Eduardo Ignácio, diretor geral da Sanremo afirma que o atacado distribuidor é uma peça-chave na relação com o pequeno varejo. “Ele pode contribuir desde a oferta de variedade até intermediar ações promocionais que oferecem giro. Também é a parte que consegue viabilizar que os pequenos varejos consigam fazer suas compras de forma prática, em um mesmo local, rápido e na quantidade necessária”, diz.

Categorias como pilhas, fósforos, isqueiros e acendedores também são tradicionais no Bazar. Para Murillo Biancalana, gerente de marketing e trade marketing da Swedish Match do Brasil, o shopper desse canal está buscando a compra de reposição e pode encontrar esses produtos para atender a sua necessidade. “Reflexo de toda a etapa de venda e distribuição, a execução é muito importante no ciclo de venda, por isso a preocupação com o planograma e espaço correto no PDV é essencial para o sell out acontecer. No relacionamento com esses atacados e distribuidores, reforçamos a estratégia em ter o ponto de venda perfeito, com: espaço, mix, preço e material de  comunicação na gôndola. Assim, temos a certeza de que a consequência é o aumento de sell out”, finaliza.

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