Pesquisa

Sair na frente

Um panorama de tendência do público varejista nas dez maiores cidades das cinco regiões brasileiras pode ser conferido nesse estudo da Zeta Dados

Por Claudia Rivoiro

Ter em mãos uma radiografia do varejo de sua região ou área trabalhada é o melhor dos mundos para os empresários no canal indireto. Apresentado pela Zeta Dados, que trabalha com torre analítica, esse estudo analisa o mercado e a consultoria de dados, e traz um levantamento (ver quadros abaixo) onde se pode reconhecer algumas tendências que afetam diretamente os negócios do canal indireto com seu cliente: o varejista.

Segundo Paulo Angerami, diretor da empresa, foram avaliadas no estudo as dez maiores cidades de cada região brasileira, os canais de maior crescimento, a penetração da digitalização, os setores mais afetados pela pandemia e as geografias com maior atratividade, to-dos esses dados compilados por meio de consultas em informações públicas, obtidas junto ao governo e à iniciativa privada, por exemplo, por meio da Mtrix, entre outras empresas.

PAULO ANGERAMI, Diretor da Zeta Dados

“Nosso objetivo é habilitar organizações para inovar e expandir seus negócios por meio da inteligência de dados das em-presas e/ou de terceiros”, explicou. Os insights detectados são importantes porque as informações que veiculam podem ser transformadas em ações efetivas”, explica Angerami.

“Por exemplo, a microssegmentação de clientes, a revisão dos potenciais territórios de vendas e a sugestão de portfólio sugerido para cada visita realizada. Nesse estudo, em particular, podemos detectar que no ano passado ocorreu a abertura de 19% de novos estabelecimentos, sendo que as lojas de mate-riais de construção e os minimercados, em média, são os que têm maior longevidade em comparação com as lojas de cosméticos e bebidas”, enfatiza.

Dois outros insights que vale a pena citar, segundo o estudo, indicaram que o comércio de jornais e revistas, os açougues e as peixarias foram os estabelecimentos que tiveram o maior número de empresas fechadas e, apesar de o digital ter crescido, no canal tradicional ele ainda tem uma penetração baixa, apenas cerca de de 2% dos pontos de venda auditados trabalham com vendas no canal digital.

Angerami explica que nestes quadros que podem ser conferidos abaixo, também foram considerados os PDVs ativos (pontos de venda atuantes), o nível de digitalização das empresas nas dez maiores cidades de cada região, a taxa de abertura de novas empresas, as taxas de fechamentos de empresas no período, o consumo per capita, ou seja, o gasto por habitante, o número médio de habitantes no ponto de venda, o crescimento populacional, e o canal que obteve maior positividade em abertura de pontos.

DB DigitalReceba no seu email

DB DigitalReceba no seu email