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Ranking ABAD/NielsenIQ 2024 MODELOS DE OPERAÇÃO

Foco na entrega

Atacado distribuidor mantém o serviço considerado essencial para o giro dos negócios com peso significativo no faturamento

Por Rúbia Evangelinellis

Dos cinco modelos de negócios, nos quais se enquadram as empresas que responderam ao Ranking ABAD/NielsenIQ 2024 (ano-base 2023), a distribuição com entrega marca presença de forma predominante, com 539 companhias atuando neste formato, como único ou combinado com outra operação de atendimento.

Colada à distribuição está o atacado generalista com entrega, citado por 410 pesquisadas. Mais distante vem atacado com balcão (230 menções), autosserviço (96) e agentes de serviços (63). A edição atual do estudo reafirma a importância dos serviços de entrega, que já vêm despontando nas medições anteriores como essenciais, inclusive no faturamento das respondentes, que somam 258 bilhões de reais com o Atacadão ou 179 bilhões de reais de reais sem o grande player. Tanto é que, pelo gráfico atual (sem Atacadão), a distribuição representa 45,6% do faturamento (em 2023 foi 44,7%); atacado generalista com entrega 35,6% (foi 37,9% na edição passada), enquanto autosserviço participa com 13,1% (estava em 12,1%) e atacado de balcão com 4,6%.

LUCIANA DAL BERTO, presidente da Disdal
A indústria determina o perfil de varejo que a Disdal deve atender e oferece condições especiais

A Disdal Distribuidora de Alimentos investe no modelo desde a sua origem, em 2006. Sediada no Distrito Federal, atende ainda Acre, Goiás e Rondônia. Representa 30 indústrias com um portfólio de três mil itens. A carteira de clientes, que chega a 20 mil pontos de vendas, incrementou em 11% o faturamento e alcançou 831,5 bilhões de reais em 2023, como revela o Ranking. A meta é crescer 15% em 2024, embora hoje a direção considere mais factível alcançar ao menos 11% em razão do período ser mais desafiador.

PARCERIA PRÓXIMA

Luciana Dal Berto, presidente da empresa, destaca o valor de ter parceria próxima com as indústrias por poder atender em áreas previamente estabelecidas e desenhar um plano de negócios para atender desde estabelecimentos de conveniência em condomínio até lojas de varejo, diante do que for acordado. “A indústria determina o perfil de varejo que a Disdal deve atender e oferece condições especiais, uma vez que vamos além de vender e somos responsáveis também pela execução (do merchandising) no ponto de vendas. Levamos o mix ideal para o varejo de acordo com cronograma da indústria”, explica.

A Disdal está abrindo nova frente de negócios, com o lançamento de uma linha de refrigerados da marca. Em paralelo à operação de atacado, tem o Armazém da Rafa (DF), que oferece preços mais acessíveis para um mix de produtos próximo ao vencimento ou descontinuados pela indústria. Tem 350 metros quadrados de área de vendas. Nesse caso, o foco não é a rentabilidade, mas evitar perdas. Embora a distribuição continue sendo o ponto forte do negócio, Luciana conta que deve oferecer serviços como de operador logístico, já que possui uma estrutura física que comporta armazenamento extra. “Estamos entrando também com a distribuição de congelados e refrigerados de peixes e frangos da C.Vale Cooperativa Agroindustrial.

Para isso, lançamos agora outra empresa, a Fuzzi, para cuidar dessa atividade de negócios. São operações independentes, complementares, que não concorrem com a Disdal”, observa. Ela acrescentou que o objetivo não é expandir a área de atuação, mas sim abrir novos negócios na região em que já opera. Vale destacar que a Disdal investiu na duplicação de dois dos quatro centros de distribuição: de Brasília e de Goiânia. Os demais estão em Porto Velho e Rio Branco.

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